domingo, 16 de fevereiro de 2020

Uma história "exemplar"...

...a do político Benjamin Griveux, que desistiu da candidatura à Câmara de Paris pós o aparecimento dum video dum "voyeur" russo, Piotr Pavlenski, que o colocou em público, visualizando algo íntimo da vida do primeiro. O segundo fê-lo, diz ele, porque " denunciar altos funcionários e representantes políticos que mentem aos eleitores e inpõem à sociedade o puritanismo que eles próprios desprezam" (sic). O russo faz parte duma estirpe de pessoas que justiceiras e de "meia tigela", conseguem que a cobardia do francês, como já tinha sido a de Bill Clinton, com a sua desistência, deixem misturar política e vida íntima, dando valor aos "voyeures" deste mundo, que não valem a "ponta dum corno".

Fernando Cardoso Rodrigues   

3 comentários:

  1. Quando se é figura pública tudo conta, e conta mais o que é "mau" para os padrões em vigor, falso puritanismo ou hipocrisia; há nas primárias dos Estados Unidos um candidato assumidamente gay, que não tem problemas com as dificuldades políticas que a vida íntima lhe possa trazer, porque não esconde nada; num país como aquele, não terá grandes hipóteses de chegar à presidência, mesmo que chegasse a ser proposto pelo partido democrata a que pertence, mas ao menos não é apanhado em falso...

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    1. Não sei se o político francês foi puritano no discurso, confesso. O Amândio sabe? Mas mesmo que o tivesse sido, acha que os "voyeurs" justiceiros, têm cabimento? É que no seu comentário não li uma palvra sobre eles. E, note , estamos a falar sobre vida íntima e não social.

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  2. Eu nem lhe conheço o discurso, porque também nunca tinha reparado no homem; no mais, meterem-se a espiar o que as pessoas fazem na cama para depois usarem isso contra elas, seja em que situação for, é simplesmente repugnante!...

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