PSD e CDS sofrem as consequências da governação que
desenvolveram coligados de Junho de 2011 a Novembro de 2015, em que
beneficiando o capitalismo nacional e multinacional, ao mesmo tempo massacraram
a maioria da população portuguesa, especialmente trabalhadores e reformados,
com cortes em direitos sociais e rendimentos, que a maioria das pessoas não
esquece, nem perdoa.
Nesses quatro anos, prosseguiram de forma mais violenta, a
política de direita que desde 1976 e nas décadas seguintes, foi desenvolvida em
alternância ou em conjunto com o PS, para acabar ou mutilar conquistas sociais
e económicas obtidas com o 25 de Abril de 1974.
Além das consequências sofridas em resultados eleitorais, são
também bem visíveis as divisões internas
que atravessam PSD e CDS, que o afastamento da área do poder governativo
acentua, ao mesmo tempo que clientelas de interesses económicos e financeiros,
sempre colados à política de direita, apoiam agora o PS, procurando a
continuação da satisfação dos seus apetites.
PSD e CDS dificilmente terão sucesso eleitoral no futuro, que
lhes permita acesso ao poder político governativo. A única hipótese para tal
teria que contar sempre com a mãozinha do PS.
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