FUGAS | PÚBLICO, Sábado, 8 de Fevereiro de 2020 (AKM)
É sempre bom estar em Serralves
O Parque de Serralves continua a ser um espaço muito agradável
no meio do Porto.
Só conhecendo o passadiço visto do exterior, escolhi uma tarde de
sol que foi a oportunidade-necessidade de o “usar” andando num espaço mais
alto, mais próximo da copa das árvores, com a possibilidade de ver de cima para
baixo o que tão bem já em baixo se conhece.
Em baixo sente-se mais o parque, sente-se mais Serralves; de
qualquer forma, a vista por cima não deixa de ser interessante, neste parque
que é Serralves e que Serralves será.
À entrada do passadiço, uma vigilante muito simpática e muito
profissional controla se temos
ou não bilhete, mais parecendo para “contabilizar” o número de visitantes. Há
alguns passeantes no passadiço.
Numa plataforma a meio do dito, uma vista diferente para o
prado, muito verde, por certo também consequência das fortes e tão necessárias
chuvadas do fim-de-semana passado.
Os animais a pastarem, isto no Porto, longe da poluição, do
ruído, exceptuando um ou outro avião que vai em direcção ao Aeroporto de Pedras
Rubras e tem a rota a passar por cima.
Seguimos caminhando junto à Casa de Manoel de Oliveira, em
direcção à Casa de Serralves.
Olhar o parque de costas para a Casa é sempre tão agradável.
A água que “cai” pelos pequenos lagos artificiais.
A Casa está fechada para a montagem de uma exposição a inaugurar
dentro de dois dias.
Os jardineiros cuidam muito bem dos vários espaços verdes, no
caso, o jardim lateral à Casa.
Passagem pelo ténis, casa de chá, oliveira milenária, a caminho
do museu.
Olhando só de fora as lágrimas da biblioteca.
É sempre bom estar neste parque, é sempre bom estar em
Serralves.
Em Serralves sempre com Serralves, que é por si Serralves!
Augusto Küttner de Magalhães
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