Quando o inacreditável é verdade...
Lendo o título da notícia do JN: “Directora de lar condenada
por forçar crianças a comer o próprio vómito”, a gente é levada a pensar que se
fez justiça; só que, continuando a leitura, fica-se a saber que a dita cuja, se
calhar por ser “uma pessoa com formação superior e formação específica de assistente
social, e também catequista(!), só levou com três anos e meio...mas de pena suspensa.
De notar que esta – não encontro um nome suficientemente
adequado para lhe dar - andou oito anos
a maltratar crianças já de si muito fragilizadas, em regime de acolhimento,
talvez porque, para gente assim, estas crianças têm menos direitos que aquelas
a quem nada falta, pondo-lhes na cabeça pó de matar formigas para despiolhá-las,
e quando não queriam comer – imagino que qualidade de comida - tapava-lhes o
nariz, empurrava-lhes a cabeça para trás, metia-lhes a comida à força pela boca
e, se vomitavam, obrigava-as a comer o vómito!
Os actos praticados e provados foram classificados pelo
tribunal de Matosinhos de “Práticas totalmente desadequadas, em que a ré agiu com
a intenção de molestar a saúde física e psíquica , bem como a autoestima, de crianças
muito jovens e em situação de especial vulnerabilidade, que estavam ao seu cuidado,
completamente indefesas e incapazes de
se queixar”.
Todavia, depois de
concluírem assim, dão como atenuante o que deveria ser agravante, que é a
formação superior, o facto de também ser
catequista, e estar agora a trabalhar num hostel, quando uma pessoa assim, a
meu ver, deveria ser colocada numa pecuária, não a cuidar dos porcos, coitados,
mas exclusivamente a limpar-lhes a pocilga!...
Amândio G. Martins
"não encontro um nome suficientemente adequado para lhe dar". Eu encontrei: f.... da p...
ResponderEliminarSó não encontro é um nome para dar a quem lhe deu pena suspensa.
Pois, mas o seu "achado" parece-me demasiado brando...
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