quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020


 RAP himself – refinado provocador...


“Como calculam, é para mim uma honra prefaciar este livro. O autor é uma pessoa que prezo muito e esta é, sem dúvida, uma obra maior da literatura portuguesa. Não posso deixar de dar os parabéns à VISÃO por ter tido a lucidez de contratar um cronista desta envergadura. Claro, Lobo Antunes e Mega Ferreira escrevem benzinho, e José Gil e Eduardo Lourenço produzem um ou outro raciocínio interessante. Mas qual deles alguma vez abordou temas como a problemática dos coletes de segurança, as idiossincrasias dos empregados de café, ou a carreira de José Cid?

Ao contrário, Ricardo Araújo Pereira tocou todos os pontos fulcrais da sociedade portuguesa. Ricardo Araújo Pereira sabe, em cada assunto, qual é a questão essencial. Nunca nos diz qual é, mas vê-se que sabe. Ricardo Araújo Pereira não tem papas na língua. Ricardo Araújo Pereira é, digamos, o maior – passe o eufemismo.

Durante o ano que passou, Ricardo Araújo Pereira irritou – ou, pelo menos, esforçou-se por irritar – muita gente. Convido o leitor a descobrir se é uma das pessoas que este interessantíssimo cronista tentou aborrecer (se o leitor for o Vasco Pulido Valente, digo-lhe já que sim. Confirme-o, lendo este magnífico livro de Ricardo Araújo Pereira”...


Transcrito por Amândio G. Martins


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