PÚBLICO 16
de Fevereiro de 2020 (AKM)
Eutanásia e referendo
Estamos, e ainda bem, nos países mais desenvolvidos, a viver
cada vez mais tempo.
Ainda não há muito tempo se morria de velhice aos 50, 60 anos.
Hoje, quando se morre aos 70 anos, já se diz que ainda não era
suficientemente “velho” para
morrer.
Mas viver mais tempo tem as implicações de já não se ter a mesma
vitalidade aos 70 que já se teve aos 30 anos.
Envelhecemos, ficamos velhos e, também sem se chegar a “velho”, acontecem
doenças incuráveis que nos tiram qualidade de vida.
Ora, quando por alguma razão de saúde, física ou psíquica, o
nosso “estado de vida” se torna totalmente irrecuperável, e deixamos de “viver de
facto”, devemos “legalmente” poder pedir a um médico que “nos ajude a morrer”.
A vida deve ser vivida o máximo de tempo possível, mas com
qualidade (...).
Augusto
Küttner de Magalhães, Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.