Tem sido hábito meu tecer alguns comentários a escritos que
outros concidadãos vão dando à estampa neste mesmo espaço comum, numa pluralidade
de ideias muito aceitável.
E também todos sabem que, quem escreve, pode verter ideias que
não sejam somente as suas opiniões, mas sim chamar a atenção para outros
pensares e caminhos que não coincidem com o autor. Então, ninguém escreveria
romances, ou obras de ficção.
E como ultimamente os ataques inadequados entre alguns de nós
estão a ultrapassar o aceitável, mormente no tocante aos textos acerca do êxodo
de refugiados ou invasão pacífica islâmica, ou ainda sobre as próximas eleições
legislativas, bem como à má interpretação dada à minha ‘muralha de aço’ e da resposta
de eu defender ‘fraternidade, paz e amor’ entre nós, venho publicamente, mais
uma vez, pedir as minhas mais humildes desculpas aos OFENDIDOS, mas avisando
que fiquem cientes de que NÃO quero ir por aí, alimentando a pira de insultos. Logo,
por tempo indeterminado, nada comentarei, para bem do grupo.
Contudo, continuarei a escrever o que penso e julgo ser pertinente
para chamar a atenção de que a opinião diferente não é um atentado, mas um
complemento a ter em conta, enquanto a força das armas isso não é.
Cordialmente
José Amaral
Senhor José Amaral, concordo em absoluto com o seu desabafo mas permita-me que discorde quando anuncia que irá deixar de usar o seu direito de critica. Peço-lhe por favor para que continue a dar-nos as suas respeitosas e sábias opiniões e que eu próprio umas vezes concordo e outras não. Mas nunca serei queixinhas ao ponto de pedir a Maria do Céu ou a qualquer director de jornal que corra com quem discordo e até me tenha ofendido. Receba um abraço de muita admiração que penso que (quase) todos temos por si e o muito obrigado pelos seus ensinamentos.
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