INCONSEQUENTE
Tão bela e
arredia
Irradiando
magia
Nos olhinhos
feiticeiros
Incauta não
distinguia
Pretendentes
trapaceiros.
Juventude em
esplendor
Inspiradora
de amor
Num vendaval
de ilusão
Causou
indescritível dor
A um sensível
coração.
Pelos seus
foi enganada
Como criança
mimada
Arremedando
desvelo
Tarde deu por
si frustrada
Por aquele falso zelo.
De gestos
arrebatados
Às vezes
disparatados
Foi difícil
endendê-la
Tornava
desesperados
Os
sentimentos por ela.
Inexoráveis
os anos
Enganos e
desenganos
A cruel
realidade
Sendo ambos
enganados
Hoje choram
de saudade.
Vivendo
desanimados
Muito mal
realizados
Que penar a
sina sua
Andando
ensimesmados
Quando passam
na rua!
Amândio G.
Martins
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