quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

OS TRÊS GRANDES FUTEBOLISTAS PORTUGUESES




Ao longo destes, já alguns anos, poucos ou muitos anos, (não sei), que vou amealhando (?) de vida, e provavelmente, e somente por isso mesmo, que deva confessar solenemente e em primeira mão, que decerto ser pela minha pouca experiência que tenho tido e vivido no verdadeiro palco do mundo do futebol, de corpo, espírito e de verdadeira tendência para a prática desta modalidade, só conseguida, somente ao alcance dos verdadeiros “abençoados” que foram, para alcançarem o êxito neste mundo do futebol e por serem os verdadeiros e os autênticos protagonistas, deste mundo apaixonante, que é sem dúvida, (entre outras modalidades, igualmente de enorme valor e que têm dado o bom nome ao nosso país, no mundo do desporto), este mundo futeboleiro, que assumidamente, não tenho passado de um frustrado do “chuto da bola”, como praticante, não tendo nascido com o tal dom, só possível para os destinados, com o devido condão para tal fim, evidentemente não acessível a todos os que procuram quando jovens a quererem imitar os seus ídolos.
Hoje em dia, limito-me a ser somente um mero, (como já tenho confessado neste mesmo espaço), um mero, digo eu, espectador de sofá e nada mais do isso, mas, que não deixa de passar as suas marcas frustrantes, mas felizmente já ultrapassáveis com o decorrer dos anos, não deixando contundo de ser um adepto atencioso de saber dentro dos limites de “quiçá” de poder analisar, com a possível das isenções, mais em alguns pormenores este mundo que acaba no fundo por ser fascinante, apaixonante, que é o futebol, não sendo somente um mero e curioso espectador de sofá, e confortavelmente no aconchego da minha sala e pacatamente sossegado e de pantufas e através do pequeno ecrã que mundo ofereceu e de assistir aos grandes acontecimentos desportivos, e claro devidamente atento através da imprensa, falada e escrita. No entanto sempre atento ao que o rodeio esta “grande indústria de fazer milhões de euros” , que é esta modalidade, o futebol,  só está ao alcanço dos que nasceram para tal finalidade.
Quer o sempre e inesquecível “Rei” Eusébio, quer o fantasioso, genial e artista Luís Figo, até ao actual, “tri-bola ourado” e o melhor do mundo, Cristiano Ronaldo, todos eles merecem de forma diferente os seus melhores, os maiores e grandes elogios, e todos eles têm os seus devidos lugares de destaque ao nível dos seus talento e que merecem e fizeram por isso ao conquistarem, com direito próprio os seus lugares na história do futebol mundial, através de muito trabalho, dedicação, espírito de sacrifício, talento, e, e porque nasceram, com o tal dom, no manejo da “redondinha”, coisa, que felizmente nasceu com todas estas três grandes figuras do futebol português e mundial, coisa que infelizmente não nasceu com este vosso “confrade”.
 Vem esta conversa, se não fosse por acaso o facto deste vosso “confrade”, não tivesse tido a oportunidade de ter acabadinho de ler na imprensa uma entrevista através de um conceituado, homem do futebol mundial, e de renome sobejamente reconhecido técnico László Bölöni, um ex-futebolista e treinador, e também internacional pela selecção romena, par além da sua origem ser húngara, que teve o privilégio de ter sido treinador do Sporting Clube de Portugal na época de 2001/02 e que felizmente para ele e para o seu clube que representou, então o Sporting, ter chegado a consagra-se campeão nacional.
Afirmou, o referido e conceituado técnico, numa entrevista, que um dia o Cristiano Ronaldo ia ser maior do que Figo e Eusébio. Efectivamente, Luís Figo, teve e tem tanto prestigio mundial, tal como Cristiano Ronaldo, adiantando e tendo confessado o referido técnico que efectivamente ele Eusébio, era o rei, e acrescento eu, foi e será sempre o eterno “rei”, tanto a nível nacional como internacional, ele efectivamente foi o “maior”, pois não deu só nome ao Benfica, como inclusivamente a Portugal, E, internacionalmente não foi mais longe porque, uma das figuras, da história que marcaram este Portugal, de então, e o principal culpado da não projecção de Eusébio, para além-fronteiras, quando na época de 1962/63, teve um pré-acordo com a Juventus de Itália, que lhe daria maior projecção, e o então chefe do Estado Novo; António de Oliveira Salazar, “decretou” que ele era propriedade do Benfica e de Portugal.
E, se não tivesse acontecido esse facto e se estivéssemos nos dias actuais, onde teria chegado a “Pantera Negra”?
Para lembrar e recordar, “mister László Bölöni”.

(Texto-opinião. publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do jornal 
 RECORD de 04 de Fevereiro de 2015)


Mário da Silva Jesus

2 comentários:

  1. O tempo vai retirando valores éticos do espaço público e as pessoas, dado que estes já contam pouco, não se incomodam que as personagens que estão na moda não os tenham e aplaudem-nas. Eusébio foi um jogador que honrou Portugal e dos mais famosos no mundo, tendo exercido sempre a sua profissão em Portugal e, mesmo assim, resplandeceu no mundo. Contrariamente, os outros dois (Figo e Ronaldo), tiveram de ir a montras exteriores para brilharem. Não há comparação nas carreiras deste jogadores, porque os tempos são diferentes. Cristiano é de longe o mais brilhante, até porque os meios actuais de comunicação a isso ajudam. Quanto a Figo, cuja categoria como jogador é indiscutível, o seu passado tem algumas lacunas que não o abonam assim tanto para presidir à FIFA. Lembrar o problema de assinar por dois clubes italianos ao mesmo tempo, abandonar de maneira pouco correcta o Barcelona, o que lhe valeu o epíteto de "peseteiro" e, no campo da política, o apoio vendido a José Sócrates através da TAGUSPARK, também não lhe empresta uma moldura de honestidade. Dizer que quer devolver ao futebol algo do que este desporto lhe deu, através de cobrar 100.000€ por mês e mais um rol de regalias, não me parece um discurso merecedor de respeito e apoio. A honestidade não tem pátria e deve ser escolhido para presidir à FIFA alguém que não tenha manchas no manto. Esta é a minha opinião, mas posso estar enganado como sucede com qualquer ser humano.

    ResponderEliminar
  2. O comentário do Joaquim espelha o meu pensamento acerca do assunto que o Mário tão bem escreveu.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.