Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
3 comentários:
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A única coia com que não concordo é que a descolonização foi negligente por parte de Portugal. Atabalhoada talvez, mas... de que outro modo podia ser? Feita num tempo serôdio, com tudo a "cair de podre", com uma revolução que existiu por isso mesmo, sem força negocial alguma, de que outro modo poderia ser, repito? Nunca me esquecerei da noite inteira que passei, após o 25 de Abril, a ouvir as detonações que "rebentaram" com a linha férrea que ia de Moatize a Mutarara, em Moçambique... apesar da forte vigilência militar portuguesa da mesma linha. Era o fim continuado de outro fim que tinha começado em Lisboa um mês atrás.. A negligência tinha sido muito antes e durante demasiado tempo, obviamente com intencionalidade ideológica e política... Aliás essa dita negligência é aduzida ( não será o caso de VHM) pelos que a tiveram e usavam o tal "do Minho a Timor" e chamavam províncias às colónias...
ResponderEliminarDo que me lembro e do que me disse o meu irmão José Marinho que, por ficar encantado com Moçambique, acabou por ficar lá a trabalhar, depois de ter cumprido o serviço militar que lá o levou, o principal problema foi ter-se quebrado a cadeia de comando; já nenhuma autoridade portuguesa era obedecida, e apoderou-se dos brancos que lá trabalhavam a urgência de salvar a pele, como foi o caso dele...
ResponderEliminarTambém não vejo como poderia a descolonização, naquele tempo, ter sido feita de outra forma. Ou melhor, diferente poderia sempre ter sido, mas.. perfeita, exemplar? Esticada como foi a corda, cá e lá, muita sorte tivemos todos em não haver maiores desgraças. Porque algumas destas, dados os antecedentes e as condições da época, eram absolutamente inevitáveis.
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