sexta-feira, 13 de setembro de 2019

VACINAÇÕES

A UE (União Europeia) e a OMS (Organização Mundial de Saúde) organizaram, há dias, um grande forum internacional sobre Vacinações. O susto é grande porque se está a assitir a um recrudescimento de muitas doenças evitáveis, mas, pior ainda, porque isso se deve a uma aumento de vozes que enfermam duma ignorância terrível e que, como em tantos casos deste nosso mundo, é levada ao topo mantendo-se ainda nas bases que não perdeu. Que, ainda por cima, é dolosa. O caso do sarampo tipifica bem a situação, basta saber que as mortes por ele causadas na Europa, sextuplicou de 2016 a 2018.
Já, há tempos, este triste assunto andou aqui pelo blogue, lendo eu algumas vozes que sobrepunham a tacanhez específica ao seu bom curriculum cultural. Por isso aqui volto, porque o assunto é curial. E emprestar-lhe-ei toda a força que tiver.

Fernando Cardoso Rodrigues

6 comentários:

  1. As autoridades de saúde espanholas, preocupadas com um possível surto de "sarampión", sugerem àqueles que não se lembrem e não haja registo de alguma vez terem sido vacinados que o façam agora porque, na eventualidade de ser repetida a vacina, é melhor duas que nenhuma, e não há contraindicações...

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  2. Desculpe a minha falta de memória, Fernando, mas, simplesmente para satisfazer a minha curiosidade, pode esclarecer-me sobre quem e quando alguém, com bom ou menos bom curriculum cultural, andou, aqui no blogue, a questionar o valor das vacinações?

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  3. O que lhe posso responder é que o José não foi, com certeza. O resto... ´é rebobinar. Talvez eu me lembre melhor porque o debate foi comigo e recordo que uma evidência científica tão óbvia não merecia discordância, a não ser que esta fosse também científica.

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  4. Do que me lembro, a senhora a que penso se refere não era contra a vacinação; reagiu mal foi por ver a família da criança, que estaria em grande sofrimento, ser atacada de forma que ela achava já não valer a pena; como quer que seja, o problema existe mesmo e tem de ser combatido sem mais palavras, como faz agora aquele jovem americano, que teve de esperar pela maioridade para se vacinar, contra vontade da família...

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  5. Respostas
    1. Não foi foi somente isso que refere, mas sim uma generalização "fundamentada" sobre as vacinações. Quanto ao moço americano de que fala, nesse caso entraríamos num outro debate sobre autonomia ( que também já andou aqui pelo blogue) e idade para a exercer. Olhe, no caso vertente até entendo que os 14 anos ( julgo mesmo que está na lei portuguesa) não estaria nada mal. Para não dizer mais cedo....

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