Público sábado, 14 de Setembro de 2019
Estamos num tempo sem memória e sem História, parecendo que não temos passado, unicamente presente e só presente.
Hoje, quando se fala um pouco na História, normalmente a mais recente, parece que tem que ser única e exclusivamente para haver arrependimento “agora”, pelo que os nossos antecessores fizeram “ontem”.
E não para “contar” o que foi feito e como foi feito, de facto, uma vez que o passado — bom ou mau — é imutável, foi assim que aconteceu, em determinada época, perante determinadas condicionantes.
Aconteceu, nada há a fazer, espera-se que não se repita, e para isso é importante ter memória com História.
Salazar existiu, não foi nada bom, mas não se deve esconder o que aconteceu.
Porto
Em tese, estou de acordo consigo no dever de não apagamento da memória. Agora -e o próprio título que deu ao seu texto o diz - não concordo nada que essa memória seja feita à custa de lugares-santuário. E aqui, a designação que se dá ao monumento, a localização e outros itens, conta e conta muito. Se é necessário mostrar, com análise crítica (o que a fez a Alemanha), um período histórico, sim. Senão... não. Tenho quase a certeza - e o seu caso pessoal mo indica - que se voltasse a escrever o texto... lhe "daria uma volta".
ResponderEliminarO titulo não é meu, mas estou totalmente de acordo com este mesmo titulo. Depois não é necessário criar santuários, para isso já chegam os do Futebol.
ResponderEliminarE se há medo às palavras, andamos a fazer de conta, o homem foi muito mau, mas existiu e era Salazar.
PONTO.
Na Áustria quiseram destruir a casa onde nasceu Hitler, para lá criar um restaurante, e esquecendo que Hitler era lá nascido e austríaco e não conseguiram. E as guinadas da Áustria à extrema-direita não têm nada a ver com Santuários a Hitler que não existem!!!!
Estamos em desacordo mas... é a vida.
EliminarÉ normal connosco....
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