domingo, 15 de setembro de 2019

O que se passa com Pacheco Pereira?

Um pequeno prólogo para introduzir a nota. Só para dizer que tenho observado que Pacheco Pereira (PP) (mais), mas também Ricardo Araújo Pereira e João Miguel Tavares repetem tema e argumentação nos programas televisivos e nos jornais onde falam e escrevem. Tudo bem? Tudo "bem"...
Mas quanto ao primeiro, o que também lhe noto, nitidamente, é uma crispação, no tom , nas palavras, nos gestos das mãos e na mímica facial que acompanham aquelas e até, se me é permitido, em jeito de brincadeira, no corte de cabelo que vai passando de "normal" a  "Einstein", com um "intermezzo" de "Karl Marx". Volto ao essencial para constatar a "sanha" anti-europeia  que debita por tudo e por nada, a propósito e a despropósito. Mas o que é mais notório é o uso dum léxico agressivo/depreciativo que era quase um monopólio daqueles que "tudo sabem" - ele está um pouco assim, contrastando com o PP fluido, culto e crítico pertinente de tempos idos - e, para terem razão, iniciam e continuam o discurso apodando os outros de "patetas". No último "Circulatura do Quadrado" "repetido" na crónica no PÙBLICO de ontem - "As confusões sobre a social-democracia"- fala de "... no anedotismo da cobertura jornalística e comentarial, na qual se mistura muita ignorância e o tribalismo..." (sic), para, logo de seguida, apelidar de matilha (sic) os jornalistas que "têm contas a ajustar com Rio" (sic). Vai tudo raso, como dantes iam somente algumas coisas, mas agora com muita crispação que... deve ter alguma(s) causa(s).

Fernando Cardoso Rodrigues

7 comentários:

  1. JPP é dos que quer ir a todas…..e perde-se em nenhuma!!!!

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  2. Muitas, muitas vezes, discordo de PP, mas poderá a comunidade pensante portuguesa dar-se ao luxo de prescindir dos saberes acumulados e cultura, seus e de outros, mesmo tendo de lhe aturar os tiques de “sabichão” infalível? E se pensarmos que a libertação de espaço físico nos media poderia dar lugar a (ainda) mais algum alarve que, beneficiando de pena e verbo fácil, mas de cabeça vazia, nos viria a atormentar com as aleivosias do costume, então pensemos duas ou mais vezes. Na certeza de que podemos sempre mudar de canal ou de página.

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  3. Quando vinha responder ao Augusto, deparei-me com o comentáro do José. E porque este diz coisas importantes, não vou meter-me na cronologia e continuo o "triálogo" no seguimento natural da escrita. Eu ia precisamente perguntar ao Augusto, em jeito que pretendo brincalhão, se ele me deixava ir ao "caixote do lixo" político dele, escolher alguma coisa... É que de tão radical que é nas escolhas para "deitar fora", algo eu poderia aproveitar... Com o José estou de acordo e o meu texto é interrogativo mas nunca para pôr PP saído de cena. Nem ele, nem Francisco Louçã, nem Elisa Ferreira, nem muitos a quem critico algumas posições mas não o valor intrínseco.

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  4. Caro Fernando. Se tivesse caixotes de lixo , não iria lá, dado que só me encontraria a mim. Neste momento há-os amarelo, verde e azul, para não humanos. Nenhum destes e destas e esquceu Lagarde, deve ir para o caixote do lixo. Nunca disse e muito menos o escrevi. Devem todos e todas e mais alguns , passar para trás, fica fora do palco. Serem conselheiros, ensinarem, mas já não actuarem. Teem muito valor - alguns, que não só estes- mas deve desocupar a frente. Não deveriam estar sempre em bicos de pés a ocupar, o que deve ser oportunidade dos mais jovens. Cabeça sem vícios dr corredores influentes ou de poder. Mas....como se fazem umas críticas aqui e ali, mas quase se suplica, que se eternizalem no palco, só um pouco moldados....aos nossos desejos...vão permanecer até....seja

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  5. Teremos sempre os mesmos....na frente....a tapar espaços..e a não terem tempo de ser o que devem ser conselheiros. Temos um exemplo vivo excelente, com uma excelente entrevista hoje ao PÚBLICO. JORGE SAMPAIO. E dá espaço e continua e ensinar-nos muito. Mas atrás. Não à frente. Ou não ou não ou não ou não ou não ou não ou

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  6. Quanto ao Caríssimo José. Totalmente de acordo e não podemos prescindir dos saberes de Pacheco Pereira e de tantos outros. Pode-se ler o que disse há dias no Museu da Presidência, sobre Humberto Delgado em 1958. Sabe. Conta nem. É muito bom, caro José, mas nisso, como historiador, acumulando saberes. Não tem que estar na Administração de Serralves. Na UP. NA...


    ETC.

    OU não ou não ou não ou não

    Abraço Augusto

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