quinta-feira, 5 de setembro de 2019


Da corrida ao lítio...


A premência da luta contra o aquecimento do Planeta leva à exploração de tecnologias não poluentes no âmbito da mobilidade, para o que são necessárias baterias cada vez mais potentes; em tal conjuntura, os países que têm lítio no seu subsolo procuram naturalmente tirar partido disso, dado o alto valor comercial que, cada vez mais, este minério passará a ter.

Mas são legítimas as preocupações das populações das localidades onde se apontam potencialidades daquela riqueza escondida porque, do historial que há de outras explorações, os habitantes viram quase sempre fugir a “carne” e ficaram com os “ossos”; e compreende-se que queiram saber tudo sobre o tema, escaldados que estão dos antecedentes.

Diz-se no “Dinheiro Vivo” que temos a maior reserva de lítio da Europa mas, comparadas as nossas 400 toneladas métricas - seja lá isso o que for – com as 18.700 da Austrália, pode ser bom para a nossa exiguidade territorial, mas não deixa de ser uma ninharia; quer dizer que mesmo que seja possível a sua exploração total, não parece riqueza que nos vá tirar a barriga de misérias...


Amândio G. Martins

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