Da corrida ao lítio...
A premência da luta contra o aquecimento do Planeta leva à
exploração de tecnologias não poluentes no âmbito da mobilidade, para o que são
necessárias baterias cada vez mais potentes; em tal conjuntura, os países que
têm lítio no seu subsolo procuram naturalmente tirar partido disso, dado o alto
valor comercial que, cada vez mais, este minério passará a ter.
Mas são legítimas as preocupações das populações das localidades
onde se apontam potencialidades daquela riqueza escondida porque, do historial
que há de outras explorações, os habitantes viram quase sempre fugir a “carne”
e ficaram com os “ossos”; e compreende-se que queiram saber tudo sobre o tema,
escaldados que estão dos antecedentes.
Diz-se no “Dinheiro Vivo” que temos a maior reserva de lítio
da Europa mas, comparadas as nossas 400 toneladas métricas - seja lá isso o que
for – com as 18.700 da Austrália, pode ser bom para a nossa exiguidade
territorial, mas não deixa de ser uma ninharia; quer dizer que mesmo que seja
possível a sua exploração total, não parece riqueza que nos vá tirar a barriga
de misérias...
Amândio G. Martins
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