terça-feira, 10 de setembro de 2019


Dá-me imenso gosto...


...Ver a gente da cultura confrontar os políticos com as suas incongruências, as suas absurdas jogadas, como Faz Valter Hugo Mãe no JN, onde deixa as figuras de Rui Rio e D. Maria Cristas com as orelhas quentes, sobretudo Rio, o homem que escaqueirou a cultura no Porto e gaba-se de não se lembrar bem se alguma vez foi ao cinema; daí que, em vez de promoverem a cultura na sua diversidade, muitos políticos prefiram minimizar a acção dos agentes culturais, uma forma de castigo por não serem facilmente domáveis.

Possa a sorte ajudar, diz VHM, para que volte a acontecer uma queridíssima “geringonça”; e um entendimento desse tipo, mesmo que o PS tivesse votos suficientes para o dispensar, também me parece o melhor caminho, porque o tempo que vivemos não aconselha a soberba das maiorias absolutas, como se viu em Cavaco Silva que, despudoradamente, dizia aos opositores no Parlamento que as propostas dele é que tinham convencido a maioria dos eleitores, pelo que não interessava nada o que os deputados contrários dissessem.

“Estamos à mercê de um mundo cada vez mais infantilizado, destituído de conhecimento, com as escolas enfraquecidas, a comunicação boicotada por redes sociais complacentes com toda a mentira e desfaçatez; num mundo de multidões sem grande memória nem vergonha da ignorância, é fácil instalar regimes prepotentes alicerçados no ódio a grupos específicos”...


Amândio G. Martins



1 comentário:

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