quinta-feira, 19 de novembro de 2020

 

CONFINADOS E NO MESMO BARCO, REFLITAMOS!


Aqui estamos nós, uns acompanhados, outros mais ou menos, e outros mesmo sós, mas não deveríamos estar todos unidos e irmanados neste sentimento de fragilidade e vulnerabilidade, perante a imensidão e poderio da Universal Mãe Natureza? De que vale aos que têm dinheiro, poder, fama? É verdade que vale o usufruto de tudo isso, mas não deixam de estar também confinados e limitados pela humana fragilidade e vulnerabilidade geral.

Para os crentes, somos feitos à imagem e semelhança de Deus. E é inconcebível um deus imperfeito… para os agnósticos, há a duvida sobre esse pilar, para os ateus, ele não existe mesmo. E todos, mais ou menos, somos imperfeitos. Mas também para todos, existe um juiz: a consciência. Para os que não a têm, tenhamos pena; são uns tristes e infelizes.

O motivo deste confinamento, deveria servir para refletirmos e concluirmos se, embora alguns mais, ou muito mais, bem alojados, não estamos todos no mesmo barco? Sujeitos, como se constata, a naufrágios fatais para alguns, quiçá um dia, para muitos mais. Portanto, assim sendo, embora seja utopia (que mal há nela?), não deveríamos concluir também, até para todos navegarmos melhor, sermos menos mauzinhos uns para os outros, para os nossos companheiros de viagem ditos irracionais (serão só eles?) e para a Universal Mãe Natureza?

Francisco Ramalho

Corroios, 15 de Novembro de 2020

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.