Não é preciso ser afecto ao Partido Comunista Português
para repudiar (quase) por completo tudo o que se viu, ouviu
e escreveu contra o XXI Congresso do PCP. Foram os mesmos que criticaram as celebrações oficiais do 25 de Abril e da manifestação irrepreensível, em termos sanitários, do 1º de Maio, que se insurgiram contra aquele evento. A pandemia serviu como justificação... Mas, o estado de emergência não determina a proibição da actividade política.
O partido protofascista Chega tem a sem vergonha de lançar farpas
contra o Congresso e, ao mesmo tempo, fez um conclave onde os
seus elementos estavam amontoados sem quaisquer protecções
sanitárias... repúdio é benevolência para classificar esta miserável
política populista e atentatória da saúde pública... Tão grave foi ter
constatado que na comunicação social não se viu nem uma
ínfima parte de reparos a estes, relativamente à realização do PCP...
Porquê? Quem protege o Chega? A democracia faz-se com partidos.
Este parcial confinamento inscrito no estado de emergência, não proíbe
o direito à manifestação política. Os partidos políticos são o sal da democracia.
Vítor Colaço Santos
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