segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Finalmente... a exclusividade no "Cartas"!

 Olhando com atenção a página onde se insere o espaço "Cartas ao Director" do PÚBLICO, vê-se, com contentamento, que , desde o passado sábado, aquele aumentou. A nova distribuição de temas, trouxe uma nova coluna, bem como um aumento em altura das, agora, cinco existentes no "Cartas".

Mas igual motivo de contentamento, foi o que chegou com a nova condição de aceitação para publicação: a exclusividade da carta. Deixa assim de existir no jornal aquilo que com que sempre discordei: um mesmo texto ser disseminado por vários jornais. E termina a "disseminação de vaidade" (espúria) de alguns leitores-escritores, em que ver o seu nome escrito, mesmo que repetitivamente, em vários sítios, era o seu desejo mais profundo.

Parabéns ao PÚBLICO e... a todos nós!

Fernando Cardoso Rodrigues

3 comentários:

  1. Totalmente de acordo. Sinto grande pudor em enviar os meus textos a mais do que um jornal. No entanto, para que tudo ficasse perfeito (?!), talvez fosse curial pedir ao Público uma certa reciprocidade de respeito. Como? Simplesmente, informando-nos de que o nosso texto tinha (ou não) sido considerado para publicação. Difícil? Como assim, em tempos de tantas facilidades e automatismos informáticos?
    Explico as minhas razões. Já por duas vezes, vi textos meus publicados no Público e no Expresso, e sem qualquer razão para ter ficado feliz com o acontecimento. É que, passado um período mais ou menos habitual, e substancialmente razoável, para sabermos que o texto foi aceite, convenci-me de não o ter sido, o que me "libertou" para o enviar para o “endereço” alternativo. C’os diabos, o texto é meu, deu-me trabalho a compor, ninguém me paga qualquer royalty por ele, acho que o tema é relevante e oportuno no tempo, e, mesmo assim, abdico dele só porque o jornalista encarregado da secção “não está para aí virado”? Nestes casos, parece-me, tenho toda a legitimidade para enviar a carta para mais do que um sítio. Não é a mesma coisa o que se passa aqui n’A Voz da Girafa, apresentado, por definição, como um blogue de leitores-escritores de cartas para jornais, que, naturalmente, publica essas cartas, estampadas ou não nos tais jornais.
    De toda a maneira, saúdo a maior atenção que o Público parece estar a dar às “Cartas”. Mas repito a minha decepção por se tratar de uma medida que acautela o interesse do jornal sem dar nada em troca. Que tal anunciar um prazo para “libertar” os textos?

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  2. Comentário ao texto: Não só não têm "desconfiómetro" como ainda presumem da grande importância do que escrevem, que merece ser escarrapachado em tudo quanto é folha que circule; aqui mesmo houve quem fizesse questão de "lavrar" que o seu "artigo" tinha sido publicado aqui, ali, acolá e mais além, nas datas tal, tal e tal...

    Também concordo com o que diz o senhor José Rodrigues; embora eu só envie um ou outro texto, e sempre para o JN, depois de o ter publicado aqui, acontece muitas vezes ver publicados escritos de que já nem me lembrava, tamanho é o intervalo entre o envio e a publicação, que atribuo à grande quantidade de correio que deverão receber para a "Pagina do Leitor", que é como no JN se chama o espaço dedicado aos escritos dos leitores, não "Cartas ao Director"...

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  3. Ambos, José e Amândio, têm razão. Os jornais deviam notificar-nos do "não". Não o referi, talvez porque comigo nunca (só uma vez) esse hiato na publicação se verificou. E não será pelo número de certas recebidas pois uma socióloga que fez uma tese de doutoramento ( Torres?) sobre as cartas, nos disse que seriam 20/25, diariamente.

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