Haja quem possa compreender...
Dizem que o homem foi dos melhores de sempre na arte de jogar a bola, tão bom que, diria eu, aquele seu compatriota que se desenvolveu em Barcelona, que muitos também dizem ser grande na mesma arte, comparado consigo “es una broma”; todavia, fora dos campos de futebol, o agora defunto não servia de exemplo de vida para ninguém, tantos e tão tristes foram os episódios que protagonizou, ao ponto de se autodestruír, quando ainda teria muito para dar e receber.
As imagens que nos chegam, sobretudo da Argentina, não são bonitas de se ver, mesmo considerando-as como simples manifestações de gratidão ao ídolo que amavam, porque o que verdadeiramente revelam, a meu ver, são massas humanas completamente alienadas da vida real, gente, grande parte dela, a quem faltará tudo, escancarando ainda mais a desproporcionalidade das suas manifestações de dor por quem por elas nada fez de verdadeiramente importante, porque também não era sua função...
Amândio G. Martins
Mais uma vez a emoção a prevalecer sobre a razão. Embora, verdade seja dita, o Maradona fosse verdadeiramente um génio da bola
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