sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Dá Que Pensar...


A crónica da segunda página  do JN de ontem, da autoria do chefe de redação Rafael Barbosa, termina assim:

Talvez os americanos (e o Mundo) se vejam livres de Trump. mas já não será assim tão fácil atirar para trás das costas tudo o que Trump representa para a América (e para o Mundo). É fundamental olhar para as sondagens e para as tendências e lições que elas nos dão. Por exemplo, que a mobilização de extremistas cristãos (inimigos da livre escolha das mulheres relativamente ao seu corpo) tem influência nos resultados eleitorais (76%  dos brancos evangélicos votaram em Trump); que ser racista e defensor da supremacia branca não é um anátema nem para quem tem a pele mais escura (12% dos negros, sobretudo homens, votaram em Trump); que ser misógino não é um problema para quase metade do eleitorado feminino (43% das americanas votaram num homem que não perde uma oportunidade para as desqualificar); que ser xenófobo não afasta nem sequer as suas vítimas  (32% dos hispânicos votaram num presidente que separou crianças dos pais migrantes e as fechou em jaulas). Não se equivoquem, a América não fica longe.

Assuntos para analisar, meditar. A culpa não é sempre dos outros...


José Valdigem

1 comentário:

  1. Surprendeu-me sobretudo, no texto de Rafael Barbosa, a percentagem de mulheres que continuaram a dar o voto àquela alimária, dos negros deve ser "síndrome" do esclavagismo, quanto aos hispânicos, não me surpreende nada a percentagem; são gente que, como também muitos portugueses que por lá votam, tem espírito de lacaio; quanto às mulheres, devem pertencer àquela "estirpe" delas que adora os homens fortes, feios e a feder a cavalo, só que este, podendo ser forte e feio, sobretudo por dentro, não cheira certamente a cavalo, mas a podridão...

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