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domingo, 22 de novembro de 2020
Nos 500 anos dos CTT impõe-se a sua renacionalização
Foi o rei D. Manuel que oficializou um serviço geral de transporte de correspondência, e que a 6 de Novembro de 1520 por decreto-régio criou o ofício de correio-mor e nomeou para o cargo o cavaleiro Luís Homem, que desde 1512 assegurava a entrega do correio real em Portugal e em outras localidades da Europa.
Os correios sempre pertenceram ao Estado. Em 1969, são transformados em empresa pública com a denominação de CTT – Correios e Telecomunicações de Portugal, E.P. Em 1992, são transformados em sociedade anónima, já na perspectiva da sua futura privatização.
Os CTT foram privatizados em 2013-2014 pelo governo de Passos Coelho/Paulo Portas. Desde a sua privatização existe uma acentuada degradação dos serviços postais e a sua subordinação aos interesses da actividade financeira.
Os efeitos da privatização dos correios confirma as consequências nefastas da entrega ao grande capital de empresas e sectores estratégicos, desmentindo os arautos, defensores e executores da política de direita (PS, PSD, CDS), que propagandearam benefícios, para enganar, quando o que se verifica são prejuízos e desvantagens para o País e população.
No dia 6 de Novembro, na comemoração dos 500 anos da criação do serviço público postal em Portugal, os trabalhadores dos CTT concentrados em Lisboa, em frente à sede da Anacom (autoridade reguladora das comunicações postais) e junto ao Ministério das Infra-Estruturas e Habitação, reclamaram a renacionalização da empresa. No final de 2020 termina o contrato de concessão do serviço postal universal.
No final de Novembro e início de Dezembro os trabalhadores dos CTT vão desenvolver uma luta por aumentos salariais, na defesa dos seus direitos, pela admissão de trabalhadores para prestar o serviço de qualidade a que o País estava habituado antes da privatização e defender os CTT de quem os quer utilizar para outros fins.
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