Gastos desfazados da realidade...
Lê-se no JN que as câmaras aumentam este ano os gastos em luzes de Natal, cancelando outros eventos de rua, e eu penso que esses gastos, num tempo tão complicado para o comércio – já que é mais para hipotético benefício dele que as iluminações de rua se destinam – deverá parecer a muitos comerciantes um esbanjamento inútil, porque as pessoas, com a liberdade de circulação muito limitada e as bolsas vazias, estão pouco motivadas para o que mais interessa aos lojistas, que é fazer compras; na verdade, talvez fosse mais acertada decisão estudar outras formas de ajuda, que não queimar dinheiro em iluminações.
Mas há municípios – ia dizer “minicípios” - que competem uns com os outros a ver quem apresenta as iluminaçõs mais luxuosas, o maior pai Natal e a árvore mais espampanante, assim como aqueles mordomos festeiros que fazem gala, nas suas aldeias, de construír o andor mais alto de sempre - tão alto que às vezes até se “despenca” por cima do povo - só para espantar papalvo, que o santo ou santa que pretenderão “honrar”, o mais provável é ficarem “zangados” com tão grotesco espectáculo...
Amândio G. Martins
De acordo.
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