terça-feira, 3 de novembro de 2020

Lideranças criminosas

 

Disputam aos porcos o comportameno...

 

 

Governados por líderes antidemocráticos, belicosos, incompetentes e corruptos, enormes massas de árabes fogem, à procura de paz e pão, para países onde a liberdade de expressão é sagrada e o culto religioso é tão livre como a não crença em nenhum deus; a grande maioria adapta-se e compreende as diferenças e modos de viver dos países aonde foram parar, mas uma minoria deles pensa que pode impor aos outros o seu credo, sendo aproveitados pelos fanáticos que dirigem algumas mesquitas para destruír a paz das terras que os receberam, ou como aquele porco que, tendo uma filha na escola onde dava aulas Samuel Paty, que falava à sua turma em liberdade de expressão, não teve escrúpulos em desencadear uma campanha de ódio contra o professor, que depressa encontrou eco num tarado qualquer havia pouco tempo entrado no país.

 

Do país do assassino chegaram mensagens de pesar pelo hediondo crime que o filho cometera; todavia, a feder a chibo que tresanda, do presidente dos turcos chegaram insultos ao presidente da França pelas homenagens prestadas à vítima, como se este líder político tivesse alguma coisa que aprender de um tal personagem -  a quem a bandidagem assassina do dito estado islâmico já chama seu “califa”-  e devesse como ele coartar aos franceses as liberdades há séculos conquistadas...

 

 

Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Uma opinião respeitável: Bertrand Russel, durante uma entrevista concedida a um jornalista da BBC, nos anos sessenta, este pergunta-lhe: quanto às pessoas que sentem necessidade absoluta de ter um credo ou uma religião, não podem encarar a vida de modo nenhum?
    Resposta: penso que as pessoas que estão nesse caso mostram uma espécie de cobardia, que em qualquer outro campo seria considerada desprezível. Mas quando se trata de religião é considerada admirável, e eu não posso ter admiração pela cobardia, seja em que campo for.

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  2. Nos seus livros "Pensamento e Comunicação" e "A minha Concepção do Mundo" - nos quais insere e responde a cartas que lhe foram enviadas de todos os cantos do mundo a colocar as mais diversas questões - Bertrand Russell dá respostas bastante mais interessantes e importantes que essa...

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