Eutanásia não, credo!...
Parece que está a ser considerada a possibilidade de, em caso de esgotamento de meios, perante uma avalancha de positivos covid, dar prioridade àqueles que possam ter mais hipótese de salvamento – isto no SNS, claro, que não se aplica aos que tenham dinheiro para pagar os tratamentos onde quer que a oferta não falte – embora também se ouça que o Governo estará a negociar com hospitais privados para que recebam e tratem condignamente quem quer que tenha necessidade de aí recorrer, o que me parece muito mais decente.
E lembrei-me do escarcéu que os ditos defensores da vida costumam fazer, sempre que se fala em morte assistida, a pedido do cidadão que apenas sobrevive, com grande sofrimento, por falta de cobertura legal para que o ajudem a morrer com dignidade; é que ainda não ouvi desses defensores da vida a qualquer custo a mesma preocupação, perante o que pode vir a ser feito, se a questão se colocar...
Amândio G. Martins
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