terça-feira, 18 de julho de 2017

As comissões de inquérito deveriam ser inquiridas!

Era uma vez um pais preocupado por não saber o destino dado ao dinheiro angariado para as vítimas dos incêndios do mês passado – e nós sabemos que nestas coisas há sempre uns espertos a facturar em cima da desgraça alheia – mas, como temos um governo muito atento, eis senão quando, vai de criar uma comissão de inquérito para analisar a análise que a PJ provavelmente estará a fazer - há quem diga que a nossa PJ é 5*****- já não sei nada!

Então como estava a dizer, a comissão tem 12 senhores (se calhar outros tantos assessores – para tomarem as respectivas notas) que irão receber pelo aluguer dos seus brilhantes intelectos muito mais que qualquer  investigador da PJ - isto sou eu que digo!

E como sabemos como estas coisas são e para que fiquem bem feitas, devem levar o seu tempo, ou por outras palavras demasiado tempo!

Assim, por um lado o povo acalma e percebe que realidade e ficção são coisas completamente diferentes;
E por outro “como depressa e bem, não faz ninguém”, há que saber levar as coisas com calma para este projecto durar o tempo suficiente e se tornar rentável aos seus intervenientes.

Fazendo apenas um paralelo: praticamente só agora começou a trabalhar a comissão de inquérito às viagens da Galp que aconteceram há quase um ano. E que eu saiba aqui não houve mortos nem feridos mas apenas uns quantos senhores que gostam de futebol...

E então,  já dá para adivinhar para que bolsos vai uma parte substancial das verbas angariadas, bem como as que virão de Bruxelas?

2 comentários:

  1. Abaixo a organização, o empirismo é que está a dar! Encha-se um camião com milhões de notas gordas e vá pelas aldeias ardidas, com altifalante, anunciar a distribuição a quem chegar primeiro...

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  2. Façam-se mais comissões para investigar outras comissões. E venham outras, sucessivamente, até que tudo se investigue sobre o que ardeu e sobre tudo que se vai escapulindo, eufemismo de roubando.

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