sábado, 29 de julho de 2017

Não há engano na data?

O editorial de hoje (28/7) do PÚBLICO, assinado pelo seu director, David Dinis, é quase todo ele sobre o Presidente da República (PR). Ou melhor, sobre Marcelo Rebelo de Sousa. Ou, melhor ainda, "sobre Marcelo", que é precisamente o título que o encima. Mas voltemos ao mesmo, mas da minha carta. É que se estranhei que todo o texto do jornal parece um bocado bizarro já que quer insinuar um lado "titubeante" ou mesmo "ambivalente" do PR e até até contem uma "ameaça" final de que Ricardo Araújo Pereira o repesque  para um "gozo" qualquer, o que mais me "pôs em guarda" foi o facto de DD, verberando o governo, dizer que há dúvida sobre muita coisa, inclusive "... a lista de vítimas" (sic). Sobre a lista de vítimas? Em 28 de Julho? Julgo que nunca houve mas, mesmo que houvesse, hoje já tudo está esclarecido! Pois se até os "necrófagos" PSD/CDS já "encerraram o assunto"!
Um jornal, qualquer que ele seja, tem o direito de perpetuar um assunto que... já "morreu"? Desatenção? Pensá-lo seria já um insulto meu à ineficácia do jornal e dum director tão ilustres.

Fernando Cardoso Rodrigues

Nota: este texto foi enviado ao "e-mail" do "Cartas ao Director" do PÚBLICO em 28/7. Hoje, 29/7, recebi uma resposta do "e-mail" pessoal de David Dinis. Não o posso transcrever pois é pessoal. Direi no entanto que nada justifica e até tece uma breve consideração sobre " vítima directas e indirectas", ambígua, pelo que o "desafiei" a escrever novo editorial sobre isso, para clarificar. Fico à espera... sentado, obviamente.

8 comentários:

  1. Por trás de ser um jornal dito de referência, por trás de algumas notícias e opiniões interessantes, o Público não perde o seu Norte, determinado pelo grupo económico (Sonae) que o detém e mantém, uma vez que deu sempre prejuízo desde que foi criado...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. O PÚBLICO é um bom jornal, mormente na análise dos grandes problemas mundiais e na sua dissecação informativa. Para além disso, tem muitos colunistas que valem pelo que escrevem. E ainda, o PÚBLICO já foi "vários PÚBLICOS" se assim se pode dizer e, aqui sim, acho que estamos perante o actual, o pior. A direcção vem em grande parte do Observador e todos sabemos que a "marca" fica. E então se ela tem por rosto José Manuel Fernandes e Rui Ramos... Mas continuo a lê-lo porque ainda tem muito que me "segura". E a ausência de Provedor... não lhes perdoo!

      Eliminar
    2. Totalmente de acordo , com:

      Mas continuo a lê-lo porque ainda tem muito que me "segura".

      E acrescentaria:

      Não temos , melhor!!!!

      Eliminar
  2. Essa gente sem ética nem escrúpulos que se afadiga por ampliar as desgraças, à falta de argumentos válidos, para prejudicar um Governo de que não gosta, ainda vai acabar por ter de contar os cadáveres mas é daquelas pessoas que, do seu próprio campo, ainda vão morrer de vergonha por poderem ser conotadas com tamanha sujeira...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E sempre a "chafurdar" (como é o caso) mesmo... depois do "fim das coisas"...

      Eliminar
    2. A dúvida estará, talvez, se não chegamos ao triste momento de termos a comunicação social, que "merecemos"!!!!

      Dado que, ainda deve dar, todos os canais de todas as televisões, deste nosso País, ao mesmo tempo transmitirem 30 minutos de fogos, sempre e só como "mau início!!!!

      Eliminar
  3. Não tencionava voltar aqui mas a insónia relembrou-me que talvez "o pior" PÚBLICO não seja o actual mas o de José Manuel Fernandes. Terá sido? E vai daí talvez não, pois JMF foi um "corpo estranho" que o todo rejeitou mas o actual jornal é o retorno do dito "rejeitado" e ainda, através de interposta gente com ideologia "catequética" e "maneirinha", fazer o que o que não tinha sido feito. Fica a (minha) dúvida...mas com editoriais destes...

    ResponderEliminar
  4. Sem dúvida que estes Editoriais deixam muito a desejar, mas são contrabalançados por outros, Bons!!!!

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.