quinta-feira, 20 de julho de 2017

Direita e Esquerda.




Quando um tipo de direita não gosta de armas, não as compra.
Quando um tipo de esquerda não gosta de armas, quer proibi-las.
Quando um tipo de direita é vegetariano, não come carne.
Quando um tipo de esquerda é vegetariano, quer fazer campanha contra os produtos à base de proteínas animais.
Quando um tipo de direita é homossexual, vive tranquilamente a sua vida como tal.
Quando um tipo de esquerda é homossexual, faz um chinfrim para que todos o respeitem.
Quando um tipo de direita é ateu, não vai à igreja, nem à sinagoga, nem à mesquita.
Quando um tipo de esquerda é ateu, quer que nenhuma alusão a Deus ou a uma religião seja feita na esfera pública, excepto para o Islão
Quando a economia vai mal, o tipo de direita diz-se que é necessário arregaçar as mangas e trabalhar mais.
Quando a economia vai mal, o tipo de esquerda diz que os sacanas dos patrões são os responsáveis e param o país.

Tese final:
Quando um tipo de direita ler este teste, fá-lo seguir.
Quando um tipo de esquerda ler este teste, não o transfere de certeza. 

Notas: - Recebido no correio electrónico  -  Adicionei a imagem e alterei  o titulo. Discordo da tese     final pois não sendo de direita, fi-lo seguir.


29 JUL 2017 Transcrita no editorial da revista do Jornal SOL




11 comentários:

  1. Todas as anedotas, caricaturais por natureza, fazem rir. não há dúvidas. Um exemplo são as sobre pessoas negras ou alentejanso. Se têm chiste e "inteligência"... a gente ri-se. Depois vem a análise do conteúdo e o caso pode mudar de figura ou não. Eu, do texto que reenviou, também me ri, pode crer. Tem chiste, tem "inteligência" e é... caricatural. Felizmente que o Jorge Morais se comportou como "um homem de direita que não é" pois deu-me a oportunidade de dar uma gargalhada!
    Nota: não consegui interpretar a imagem que adicionou. Fiquei sem saber se era um esboço dum aplauso, de "mãos limpas", de ofertório, ou outra coisa qualquer.

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  2. Se ler novamente o texto, vai ver que não é anedota e caricatural não tem nada. É a realidade. Ou não é? Por isso mesmo o transcrevi e enviei aos meus amigos, conhecidos e familiares. E pelos exemplos dados, concordo com os tipos de direita aliás como o Fernando Rodrigues concordará com os tipos da esquerda. Problema seu. Na prática do dia a dia, que é isso que para mim conta, tento ser um tipo direito como já afirmei. Politicamente falando, malho nos dois lados, mais propriamente naquele que esteja errado. Quanto à imagem, nem acredito que tenha dúvidas.
    Nota: Afinal, reenvia ou não?

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    1. Respondendo às sua perguntas: não é a realidade e não reenvio, isto porque uma caricatura não passa a ser uma verdade. E percebo que a sua noção do que é ser independente é a imagem de quem se vê ao espelho. Está no seu direito.
      Quanto à imagem, dá-me direito de ser "lerdinho" e continuar a não a conseguir interpretar? Em vez de "não acreditar", acredite e explique-me. Quer a minha palavra de honra ou basta o pedido?
      E deixe-me perguntar-lhe: do que é nos meus textos e comentários de ordem política, acha mesmo que só "concordo com os tipos da esquerda"? Só não concordo que os "tipos da direita" queiram vilipendiar a social-democracia, usando-lhe o nome ( o que é táctico mas nojentamente abusivo), bem como com "os tipos da esquerda" que não confessam a sua filiação ideológica e/ou partidária. Quanto à independência, julgo ser uma noção que não existe em política, por mais que alguns tentem que ela passe a existir. Como você diria, ou não?

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    2. Começando pelo fim, essa do “nojentamente abusivo” já Sá Carneiro - que agora a esquerda diz “Sá Carneiro, sim” , ou os “psd nem respeitam Sá Carneiro” - não conseguiu inscrever o PPD na I.S. ( na altura a família social democrata) pois disso foi impedido e todos sabemos a razão. Saltando para a imagem, quis apenas abrilhantar o texto, procurei, vi punhos erguidos, mas como ambos simbolizam a esquerda – desisti. Não ia colocar Deus e o Diabo, pois em ambos os lados há as duas coisas. Até que vi estas duas mãos, uma esquerda outra direita e olhe, chutei as mãos que tinha mais à mão. É certo que se pode correr o risco de ser visto por aquele cirurgião que viu a radiografia ao contrário e amputou a perna errada à senhora, mas espero que não. Quanto a “independência” e ser “direito” é isso que me considero pois se ler cartas minhas (algumas não publicadas) a bater e bem num governo do partido em que votei, irá entender ao que me refiro, o mesmo se passando quanto ao clube de futebol com que simpatizo. E quanto a este ponto, apresente-me alguém da esquerda deste blogue que discorde no mínimo de alguma medida deste governo. Pelo contrário, já me viu a aplaudir certas medidas. E já agora tome nota p.f.– nunca ponho os meus interesses à frente daquilo que considero injusto. E com isto tudo, já me esquecia de lhe dizer ser desnecessário dar a palavra de honra para uma coisa sem importância. E em jeito de remate, peço-lhe desculpa por ainda não lhe ter agradecido os seus votos de boas férias, pois conforme escrevi na altura, fiquei sem internet no outro hotel, pensei que chegando a casa o faria, mas tinha a caixa do correio de tal maneira cheia, e como sou incapaz de mandar para o lixo sem ler, nem que seja em diagonal o mesmo se passando na firma, atrasei tudo. Mas ainda falta dar uma resposta sobre essa carta, tenciono voltar ao assunto.

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    3. Caro Sr. Morais, já partilhei oportunamente um texto semelhante a este. Tudo o que fôr politicamente incorrecto e ponha em causa a actual "situação", contam comigo. Esperei 43 anos por ver cumpridas tantas promessas, e agora, como com Salazar, nem a crítica simples é livre? Afinal para que serve votarmos de 4 em 4 anos?

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    4. Já agora considero absolutamente indecorosas as referências por sectores de esquerda sobre Sá Carneiro, a começar por Mário Soares, que o quis "santificar". Julgam que já nos esquecemos quando recorreram a uma miserável violação do sigilo bancário e crucificaram FSC, chamando-o e escrevendo em todos os muros LADRÃO, por dever (salvo erro) dois mil contos ao BESCL.

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  3. Quando era novo, muito novo, esfalfei-me a procurar um mundo assim tão simples. Cheguei à conclusão de que não existe. Ainda bem.
    Quanto à gargalhada do Fernando, partilho-a completamente. E esclareço já que não reenvio.

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  4. Eu, quando era muito novo, esfalfei-me com outras coisas próprias da idade. E já agora, quanto à imagem e apenas por curiosidade, também partilha a dúvida do Fernando ou consegue decifrá-la? Quanto a não reenviar, já sabia que o José Rodrigues não tem espirito para isso. Por aquilo que aqui acaba de confessar, começou a envelhecer desde muito novo. Eu, confesso, tento manter o espirito jovem.

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    1. Como pode constatar, falei da minha juventude, não da sua, que é um assunto pessoal seu. Tal como a forma como envelhece.
      Quanto ao meu espírito para estas coisas, está enganado. Amiúde, reenvio coisas, mas... "disto", não. Tenho alguma selectividade.
      E, de repente, dou conta de que não estamos a discutir ideias. Será culpa minha? Se for, peço desculpa.

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  5. Procurei, procurei e não vi nem uma palavra, nem minha, nem do Jorge Morais, nem do José Rodrigues em que se vislumbrasse sequer um intuito de "tirar" liberdade a alguém! Leituras diversas sim, mais nada.

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    1. E eu sr. FR, nunca referi o seu nome ou algum outro companheiro nosso aqui. Falei na "situação", e nos seus dirigentes, quando muito. Esses é que podem (e fazem) o politicamente correcto, e tentam afastar ou destruir qualquer um que se lhes oponha. Os meus companheiros aqui, escribas neste blog, que eu saiba não têm esse poder. Não quer dizer que não fariam o mesmo, se o tivessem... Eu não preciso de dar exemplos recentes, mas enfim. Dois: o PM e o ministro Santos Silva "decretaram" como encerrado o assunto GALPGATE, sempre que qualquer jornalista perguntava por esclarecimentos. Se não fosse uma PGR com coragem física, estaria tudo encoberto. Mas grave ainda, o presidente da AR a ridicularizar a investigação da PGR, como se os procuradores fossem atrasados mentais. Nos EUA o Congresso exigiria a sua imediata demissão. Aqui, na "situação" ninguém tossiu nem mugiu. Para mim, claro, é uma vergonha para o país e os envolvidos perderam o pudor, a vergonha na cara.

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