Ficámos
a saber, muito recentemente, que o nosso Governo só sabe fazer contas para
amanhã. O depois de amanhã, o ano que vem, o tempo dos nossos filhos e dos
nossos netos é… demasiadamente longínquo.
Há
muito que suspeitava que as poupanças nas despesas da saúde, habilmente
confundidas com o corte nos desperdícios dos serviços de saúde, ia ficar-nos, a
prazo, muito caro. Confirmei a suspeita.
Com
a sua gestão de “rigor”, o até há pouco excelente e eficientíssimo ministro da
Saúde acomodou-se aos dinheiritos que a sua colega das Finanças, na senda do
antecessor, lá vai libertando para as funções que tutela. Melhor aluno entre os bons alunos, Paulo
Macedo nunca refilou com a senhora professora.
Conclui-se
que foi leviano. Quero crer que os cortes que lhe apresentaram tinham uma
condição subjacente: “não ponha ninguém em perigo”. Afinal, o principal risco é
ser internado num hospital. Poupa daqui e poupa dacolá, é aí que se concentra a
maior incidência na infecciosidade: a prevalência de infecções hospitalares é
de 10,5%. A média dos países europeus é de 5,7%. Brilhante! Mas só em gestão
financeira a curto prazo…
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