sexta-feira, 3 de abril de 2015

JIGAJOGA


Ainda estou para ver no que dá essa “coisa” das eleições na Madeira. Tivemos maioria absoluta, festejadíssima – e bem –, suspensa durante duas horas, reposta um pouco depois.
Não cheira muito bem este jigajoga (antigo jogo de cartas, Dicionário Prático Ilustrado, Lello & Irmão, 1972). A confiança não é inesgotável – e a paciência também não… mais ainda nos tempos de rigor matemático-informático que vivemos.
Não é a incerteza do resultado final que me põe nervoso. Nem sequer saber quem ganha porque, sem ofensa, até sou “contenental”.
No meio da “confusão”, li que Miguel Albuquerque teria manifestado descrença em que o quadro de resultados se alterasse. Fiquei estupefacto, sem saber o que queria o líder madeirense do PSD dizer com aquilo. Que a vitória seria sempre sua, contra ventos e marés (e recontagens)?
Podemos estar todos descansados relativamente à absoluta ausência de manipulações ilegais? Ou teremos de pedir à ONU que venha fiscalizar as nossas eleições? 
T’arrenego…

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