segunda-feira, 25 de abril de 2016

Só veio à baila


 O caso ‘Panama Papers’ só veio à baila porque a Comunicação Social fez o seu papel: denunciar e informar o que vai mal nos reinos do faz-de-conta, onde muitos sugam o sangue de milhões.
E foi de até de fazer ‘chorar as pedras da calçada’ ao vermos e ouvirmos o ex-ministro do PSD, de seu nome Ângelo Correia, dizer com toda a sua ‘angelical candura’ que foi apanhado de surpresa com a associação do seu nome ao escândalo de ocultação de fortunas em empresas offshore no Panamá.
Afirmou, confessando, ‘estar ainda em estado de surpresa’, pois sempre terá pensado que o dinheiro não fala, e, nesse sentido, os verdadeiros prevaricadores não serão as suas gentes acima de qualquer suspeita, que roubam os países de obterem as receitas necessárias para poderem dar mais equidade social, uma vez que escondem em paraísos fiscais capitais ilícitos e criminosamente amealhados, pelo que ‘os maus da fita’ foram os jornalistas que ‘puseram a boca no trombone’, ao afirmarem que a Mossack Fonseca é a testa de ferro de ladrões de alto nível da teia criminosa que domina o mundo.

José Amaral


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