sexta-feira, 3 de abril de 2020

Bella Itália

O meu conhecimento do território italiano provém de dois factores:
1 - negócios: Milão e Treviso
2 - Lazer:           "             "     Génova; Turim; Verona; Pádua; Veneza e  lagos (Como/Maggiore/Garda).
Lamento não ter conhecido muito mais. Agora já não é possível. Tudo o vento levou...

Todas as pessoas com quem contactei, foram duma amabilidade extrema. Mesmo as que me "picaram" com a história do "portoghese non paga".
Recordo, com saudade, uma noite de Agosto, numa esplanada dum hotel modesto mas bem frequentado, repleto de jovens, nas margens do lago Como, depois de entabularmos conversa com os vizinhos da mesa do lado, disse-lhes que fazíamos anos de casados (mentirita aceitável). Puseram-se todos a cantar o "parabéns". Grande farra!
Adoro Itália. O "dolce far niente", com que me identifico...

Também acho "repugnante" as declarações dos europeus do Norte por acharem  que nós. os do Sul, gastamos tudo em "putas e vinho verde".
Não concordo. Mas, e se for verdade? Antes isso do que ser agiota. Eles não querem que paguemos a dívida. Como é que iriam viver, sem os juros?

José Valdigem

2 comentários:

  1. O "dolce far niente" tem por cá muitos adeptos, mesmo em condições normais, que não agora; para mim significa fazer só o que me apetece, mas estando sempre ocupado...

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  2. Também gostava de estar sempre ocupado, mas, sem compromisso. Não me regozijo com a identificação, mas também não me sinto um Zé ninguém por causa disso. Lá bem no fundo, gostava mesmo, era de ser um pouco mais preocupado. Estaria, com certeza em melhor situação do que a actual. Mas, cada um é como é.

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