domingo, 12 de abril de 2020

COVID-19: POUCAS VERDADES E MUITAS MENTIRAS (FAKE NEWS, PELO MODISMO)

Nestes tempos de alucinantes confinamentos, muitos dos quais determinados pelas autoridades sanitárias, às vezes voluntários na ânsia de proteção individual e familiar, temos que conviver com o martelamento continuo que a nós é imposto pela mídia (media), seja televisiva ou pelo uso da internet, com enxurradas de estatísticas de mortes e contaminações a todo momento, trazendo receios e traumas, principalmente nas crianças.
Talvez este procedimento possa até trazer benefícios em induzir as pessoas, que se acham acima da realidade e da verdade, a obedecerem ao confinamento, como única arma até agora conhecida para amenizar a propagação desta praga; mas, as consequências vindouras só o futuro dirá, como sempre digo: “o futuro é sombra do presente projetada pela luz do passado”. De uma coisa eu tenho certeza: o mundo não será o mesmo quando tudo isto passar.
Temos ainda ressaltar que, mesmo diante dos fatos catastróficos, grande parte das famílias, principalmente no Brasil, não tem mínimas condições de se manter confinada, porque está mais preocupada com o que irá comer amanhã, pensa, com muita razão, no roncar da barriga e não com a cabeça. Para amenizar esta situação, está havendo alguma ajuda governamental, na maneira do possível, e donativos da costumeira solidariedade do povo brasileiro.
Uma alternativa que tem sido usada por algumas famílias, para fugir desta rotineira cadeia de notícias desagradáveis, é o uso da TV paga (infelizmente nem todas as famílias possam ter este acesso). Seria muito melhor se as operadoras se conscientizassem em produzir programas educativos e apresentassem filmes de qualidade, ao invés de péssimas películas, recheadas de violências e sexo, ainda por cima, de costumeira e longas repetições. Será que não seria a hora das operadoras melhorassem a qualidade nas programações, aproveitando quando as famílias estão reunidas, para mostrar esse tipo de mídia poderia ser importante, pensando no futuro, com mais adesões aos seus planos, que vê diminuindo ano após ano.
Se não bastassem isso, junto com a imensa gama de notícias, temos que conviver com as ilações vindas dos imaginativos pessimistas de plantão e das conhecidas Fake News, oriundas de pessoas do pior estipe que tem assento no nosso sofrido planeta azul.
Cito abaixo algumas, comentadas com minhas observações e adaptada ao meu tradicional palavreado, para tornar mais ameno o assunto, embora reconheça se tratar de questão de extrema gravidade.
Os animais, tanto silvestres ou domésticos, podem ser infectados e se tornarem potencialmente transmissores, citando o caso de um tigre do zoológico de New York, que teria sido contaminado. Apesar de ter sido noticiado por veículos confiáveis, não vi nem confirmação, nem tampouco desmentido. 
 Grande parte das famílias tem, por aqui, o costume de manter cães domésticos até em apartamentos, para grande alegria dos miúdos. Já se acha preocupada com a notícia acima e com os dejetos espalhados pala ruas, nos passeios matinais, sem contar com cães vadios, que perambulam pelas ruas.
 Estes animais fazem parte das famílias, neles se investem mais recursos do que em crianças carentes. Se tornarem necessário seus confinamentos, já deve haver empreendedores pensando em alguma Startup, para suavizar seus possíveis isolamentos.
Assim que chegou a notícia da China, que uma forma de contágio ser comprovadamente através dos dejetos humanos, logo surgiu fruto da imaginação, seja ela inocente ou maliciosa, a pergunta, se pode haver transmissão pelas fezes, porque não pelos gases produzidos pelo arroto intestinal, popularmente aqui no Brasil chamado de peido. Restando ainda uma atroz dúvida, em qual dos seus inúmeros formatos seria mais danoso: sonoros, silenciosos, com ou sem (maus) cheiros. 
Outra preocupação vinda do imaginário popular, é quanto à prática do sexo. Na dúvida de que o esperma de pessoas infectadas possa conter vírus, tem surgido aconselhamento dos mais esdrúxulos, tais como: além da tradicional camisinha e máscara cirúrgica, o exagero de escafandros, roupas de astronautas etc. A preocupação também tem sido aumentada com a limpeza da costumeira e incontrolável masturbação dos adolescentes masculinos. 
Outra contribuição proveniente da exacerbada (talvez expandida pelo confinamento), imaginação popular, que merece até um estudo mais detalhado, é a possibilidade do mosquito Aedes Aegypti se tornar também hospedeiro do Covid-19, ou através de seu formato original ou de mutação, tornando nesta esteira mais um poderoso vetor de contaminação desta moléstia. Este mosquito já é o responsável pela transmissão de várias doenças tropicais, entre elas: Dengue, Zica, Chikungunya, Febre Amarela urbana, com sintomas muitos semelhantes ao do atual Coronavírus, a ponto de haver diagnósticos conflitantes até por médicos experientes. Tenho opinião leiga, pois mesmo não sendo da área procuro me informar, que este vírus tendo um certo grau de similaridade com os demais, pode vir a possuir uma remota possibilidade de tal hospedagem.
 Este pequeno mosquito teve sua origem no continente africano, mas que no Brasil alcançou uma adaptação fora dos parâmetros explicados pela ciência, reinando com desenvoltura, deitando e rolando no país, tem desafiado há anos todas as autoridades encarregadas de sua erradicação, com enormes gastos de verbas públicas, muitas vezes acompanhadas de denúncias de desvios dos recursos para finalidades outras, nada republicanas.
        Concluindo, se esta remota, mas possível simbiose entre este novo vírus, que tem abalado o mundo, e este mosquito (Aedes Aegypti) for factível, só nos resta repetir literalmente o conhecido adágio popular, “É o fim da picada!”. (Este adágio é muito usado para demostrar assombro diante de algo tenebroso, não sei se criado por aqui ou herdado dos irmãos portugueses).

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