De pensamento, claro. Que vai do assertivo ( simplesmente convicto ao insultuoso) ao de dúvida, com mais ou menos convicção, mais ou menos medo, mais ou menos inteligente ou mais ou menos "burro". No fundo, mais ou menos tudo. Como traço comum, o Covid19 e tudo o que ele nos está fazer viver.
Vem isto a do propósito do turbilhão que me vai na cabeça e, do que leio e ouço me dar alimento a esse torvelhinho. Só duas situações, uma no campo do direito e outra no da medicina. No primeiro o antagonismo de opinião entre dois constitucionalistas ( especialistas...) -Reis Novais e Jorge Miranda- sobre a constitucionalidade do artigo 4º do último decreto sobre o estado de emergência, que, em parte, rege o confinamento dos idosos. O primeiro diz que existe inconstitucionalidade, o segundo nega-a. Aos idosos agrada-lhes mais ao primeiro porque... aceitar a idade que têm, não lhes convem nada, só que... têm-na. No segundo, a medicina, socorro-me do texto de Francisco Assis no PUBLICO de hoje, onde quase faz equivaler a ciência à arte, no exercício daquela. E "prefere" a arte nos tempos que correm.
Do direito não falarei a não ser que nunca na vida seria jurista! Nunca me veria a defender ou decidir por "interpretações" e não por verdades "sólidas", pelo menos até ao momento em que sejam refutadas. Que é o que se passa na medicina onde a arte é um acto de inteligência e acuidade mas SEMPRE alicerçada num saber de base comum e actualizado!
Pretendo com isto chegar a algum lado? Acreditem que não, mas estou num blogue, os tempos são difíceis e.... estou convicto do que digo. Tão somente.
Fernando Cardoso Rodrigues
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