Quando a necessidade obriga...
...O cidadão e o político não tem outra saída que não seja
cumprir as regras, por desagradáveis que lhe sejam, não só para seu próprio bem mas de toda a sociedade; assim,
estar obrigado a ficar em casa, com o objectivo claro de parar a progressão de
uma infecção que, já se viu, não poupa ninguém, não constitui especial favor
seja a quem for.
Mas gera preocupação a alguns pensadores que, a seguir às
“quarentenas” impostas por todo o lado, já se fale numa segunda medida, a que
chamam “Arca de Noé”; perante isto, os que vêem ameaças a liberdade dos
cidadãos à mais pequena medida de controlo dos governos, reagem com
preocupação, com ditos como este que ouvi ontem, na TV “La Sexta”: “O maior
medo que me dá esta pandemia é a facilidade como as pessoas renunciam à sua liberdade”.
De tão desesperados que andam por não conseguir marcar
agenda política, os partidos políticos espanhóis de direita e extrema-direita
aparecem com as suas principais figuras vestidas de fato e gravata preta e camisa
branca, quais cangalheiros, disparando asneiras para todo o lado, de tal forma
que a jornalista Mamen Mendizábal, com a legenda “Ni un vírus mortal pone de
acuerdo a los políticos españoles”, passou o “nosso” Rui Rio, naquele discurso no Parlamento em que “oferecia”
a António Costa todo o apoio que do PSD precisasse, porque a sua vitória nesta
crise seria a vitória de todos; e foi bem agradável, para um português, ver Portugal
ser apresentado e comentado como bom exemplo do que por lá também deveria ser
seguido...
Amândio G. Martins
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