Assim como por cá não faltam resquícios de salazarismo,
alimentando esperanças a gente que só é feliz sendo conduzida pela trela, também
em alguns países que estiveram dezenas de anos submetidos às directrizes da Rússia
Soviética, grande número de cidadãos se manifesta favorável às tentações ditatoriais
dos políticos que elegem, embora semi-encobertos por um frágil véu de
democracia formal, como é flagrante o caso da Rússia actual.
E, no caso dos países daquele lado que já pertencem à União
Europeia, é interessante observar a forma subreptícia como eles, aos poucos, vão
apalpando terreno, experimentando a força da UE para os contrariar, que se tem
revelado bem frágil para lhes fazer frente, ficando-se sempre pelas declarações
de princípio, mas sem nenhuma consequência para os prevaricadores, resultando
nas poucas-vergonhas a que temos assistido na Polónia e na Hungria...
Amândio G. Martins
Haja "Deus"!
ResponderEliminarConfesso que, em tempos não muito recuados, acalentei ilusões de que o Parlamento Europeu ponderasse (e fizesse, já agora…) a expulsão da Hungria de Órban do seu seio. A minha ingenuidade, de facto, é infinita, e não dá mostras de emenda.
ResponderEliminarHaja Deus, mas o diabo que os carregue!...
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