O potencial remédio
para corona vírus, Cloroquina ou na sua
forma menos tóxica, Hidroxicloroquina, tem como base em uma planta, originária
na Amazônia (existem muitas divergências quanto a sua origem, em todo caso se
adaptou muito bem nos trópicos), encontrada em quase todas as regiões do
Brasil, chamada pelos locais de Quina,
ou Quinquina, cujo nome cientifico é Cinchona
Officinalis, por séculos usada pelos nativos para cura de infecções, febres,
malária, disritmia cardíaca e outras enfermidades.
Esta planta fazia parte
da fórmula utilizada pela minha avó materna Maria Jorge em seu famoso e
comprovado lombrigueiro artesanal, cuja formulação remonta várias gerações anteriores.
Na falta desta, era usada como alternativa, outra planta chamada de Abútua
(Abutua), sem prejudicar a eficácia do lombrigueiro, que era especifico para
lombrigas chamadas de tênias.
Esta última, era por
ela usada em pequenas doses, por ser considerada uma planta muito tóxica, tem
origem na mata atlântica e muito disseminada no cerrado brasileiro, sempre foi
usada com sucesso pelos curandeiros, e mesmo por antigos médicos, no tratamento
de infecções, malárias, febres altas persistentes, em suma, mesmas indicações
da Quina. Por isto penso, embora não
sendo especialista nesta área, que ambas as plantas fazem parte de uma mesma
família, com diferença é que a referida Abutua tem o formato de cipó e a outra,
de árvore comum.
Outro derivado da
Quina, usada em larga escala no Brasil, é a quinina, de formula química C20H24N2O2, de gosto amargo que tem
funções antitérmicas, antimaláricas e analgésicas.
É um estereoisómero (mantém as propriedades da
planta), em formato de pó branco.
A quinina tem seu uso
muito acentuado na fabricação de refrigerante de cunho quase medicinal,
chamado de ÁGUA TÔNICA, elaborado na forma clássica e no formato sem adicionar
açúcar, para diabéticos e dietas de emagrecimentos.
A Água Tônica,
principalmente a brasileira, embora na sua formulação conter dose mínima de
quinina, para não caracterizar um medicamento, tem sido usado como tal na
sabedoria popular, para atenuar os efeitos da má digestão e intoxicação
alimentar e com ação moderada: em cicatrização, em processos inflamatórios e em
pequenas febres.
Digo sem medo de errar que,
quando a população mundial tomar juízo, a água tônica, principalmente aquela formulada
por uma antiga e conhecida indústria brasileira, tomará o lugar da
internacional Coca-Cola, com grande vantagem para saúde.
Concluindo, para
aqueles que não vivem sem refrigerante, deem preferência a um produto que
embora, assuma uma roupagem como tal, é baseado numa planta que é a mesma em que
se baseia Cloroquina, o suposto e esperançoso medicamento para coronavírus.
O seu texto, como curiosidade, é "engraçado". Agora, permita-me, quando vejo uma "droguinha" fazer "bem a tudo", chaamo-lhe panaceia e... desconfio! Quanto à ténia ser chamada de lombriga, nunca ouvi. Ela é "bicha solitária". E, para nós, lombrigas são "bichas" mesmo.... e "Ascaris lumbricoides" cientificamente. E o tratamento duma e das outras é totalmente diferente em termos medicamentosos.
ResponderEliminarRespeito sua opinião, mas permita-me esclarecer o seguinte:
EliminarOs fatos narradas de algumas curas,são relatadas nos arquivos e registros de curas atribuída ao nativos brasileiros, não confirmei nem de longe que pudesse curar quaisquer enfermidades. Tanto é verdade o poder desta planta,conhecida pelos nativos desde épocas muito remotas, que existem vários medicamentos nela baseada, como toda a família que leva o final "quina". Chamo sua atenção para palavra "POTENCIAL", que indica que pode curar, não disse que cura, mesmo porque não sou da área médica. Quanto a nomenclatura se é lombriga ou não, fica na conta do linguajar usado popularmente no Brasil, não foi usado nomenclatura cientifica, porque este texto não é de tal cunho.
E foi por serem bem evidentes as propriedades curativas de muitas plantas que a ciência passou a fazer uso delas para sintetizar a maior parte dos medicamentos que nos amparam a vida...
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