Tudo tão estranho...
Desde que me conheço, só houve um ano em que não abrimos a
porta para a visita pascal, porque minha mãe tinha partido para o outro lado
duas semanas antes; no mais, mesmo quando estava longe, na cidade grande, onde
a Páscoa passava despercebida, difícilmente eu não vinha à “terrinha” nesta
data, para que a casa tivesse o maior número de elementos da família que fosse
possível.
Mas está a ficar tudo tão estranho, que até a ausência de missas começa a fazer-se
sentir, porque o “povo de Deus”, com mais ou menos fé, precisa daquele convívio
semanal, onde muitos só se encontram nesse dia, que representa bastante mais do
que a hora de recolhimento e oração dentro da igreja; é bem verdade que a
gente, sobretudo quem já passou por muito, se vai habituando a todo o tipo de
surpresas, que os mais avisados sabem que podem vir, mas esta não estaria nos “planos”
de ninguém...
Amândio G. Martins
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