Não me convencem

 

Mais do que nunca, as populações têm o dever de ser implacavelmente criteriosas na aferição da informação que lhes chega, rejeitando muito do lixo que circula abundantemente. O papel dos órgãos de comunicação social independente, livre, responsável e competente é primacial. Por alguma razão, Órban, na Hungria, os quer silenciar/domesticar.

Nestes conturbados tempos que vivemos, encafuados em casa a trabalhar ou a aborrecer-nos, não faltam notícias falsas a entrar nos computadores e telemóveis. Com mais ou menos encenação, muitas delas - com verdadeira arte à mistura, sinal de que não é um “iluminado” qualquer que, isoladamente, deu asas à imaginação, antes provêm de centrais de comunicação bem "artilhadas" e melhor financiadas - podem levar-nos a crer na pura mentira. Lembro as diversas teorias da conspiração que aparecem em cada esquina, umas “provando” que foram os chineses que criaram o demónio em forma de coronavírus (até Trump o insinuou...), outras asseverando a pés juntos que foram os americanos, outras ainda recorrendo ao “castigo divino” que tudo explica.

A menos que me demonstrem por a+b que existe um responsável pela disseminação do novo coronavírus que veio entupir o mundo, rejeito liminarmente qualquer conspiração que por aí ande, venha de onde vier. Embora, sejamos claros, não ponha as mãos no fogo por ninguém.