sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A Banca deve voltar a ser o que era: completamente honesta

Texto publicado no DIÁRIO DE NOTÍCIAS, em 2/11/2015

A Banca, na sua quase generalidade, e alguns bancos, em particular, têm desgraçado muita gente que tal não merecia, e nem sequer pensava que tal viesse a acontecer.
Em vez de guardarem como lhes competia os bens monetários dos seus depositantes, muito ou quase tudo lhes malbarataram, deixando-os em ‘maus lençóis’, ou até na miséria, bem como o vulgar cidadão, contribuinte à força, fosse chamado a pagar tais criminosos desfalques, forçados a tal por governos de feição a tais bandidos.
E muitos banqueiros têm-se portado como verdadeiros falsários, acolitados por gente poderosa e corrupta.
Assim, a título de exemplo: alguém terá pensado, há meia dúzia de anos que, ao tomar uma vulgar chávena de café no valor de 60 cêntimos do euro, pagaria tanto como o valor de 150 acções de um banco da nossa praça, cotadas a 2/5 de um cêntimo por acção?
Portanto, nem um ‘cego’ acredita nessas banquetas, autênticos sorvedouros dos dinheiros alheios.
Que o Banco de Portugal tenha gente atenta e credível, que não se deixe enganar com tanta criminosa engenharia financeira, que só tem criado o descrédito entre depositantes, clientes, bem como no público em geral, uma vez que tais instituições financeiras, em vez de guardarem as nossas economias e rentabilizá-las, se têm comportado como a vulgar frase popular de se ‘entregar o ouro ao bandido’.
Por hoje, tenho dito.


José Amaral

1 comentário:

  1. Carlos Tavares, que termina o mandato na CMVM, acaba de afirmar que a falta de ética na banca e nos negócios tem sido a fonte de todos os problemas. "Quando os padrões éticos não são respeitados, mais cedo ou mais tarde os custos aparecem e são muito elevados para todos", disse.

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