No entanto,
devido à tão malfadada crise, o seu dia-a-dia é um constante sufoco, uma vez
que tem parcos rendimentos.
Assim,
notando a sua continuada aflição, o construtor civil da sua área habitacional,
que há muito ‘namorava’ o seu prédio, muito bem situado no centro da vila,
lançou-lhe o ‘isco’, oferecendo uma razoável quantia para o comprar.
O presidente
da junta da freguesia local, ‘unha com carne’ com o referido construtor,
meteu-se de permeio e zás, teceu mundos e fundos junto do dono do cobiçado imóvel,
dizendo-lhe que era um óptimo negócio a não perder, tendo em conta os tempos
que correm.
Então, o
dono legítimo vendeu a sua própria habitação, ficando nela como inquilino do
construtor civil.
Só que,
passados nem meia dúzia de anos, já pagou ao senhorio quase o dobro da quantia
por que vendeu o seu próprio bem.
Grosso modo, vem este texto a talhe de foice à notícia que um jornal diário de grande
expansão nacional noticiou, na sua edição de 21/10, em que o Estado, em
Guimarães, vendeu em 2007 um edifício – que utilizava - por 1,8 milhões de
euros, para ao fim de 4 anos ter já pago de renda - porque o alugou -, a ‘módica’
quantia de 3,4 milhões de euros – quase o dobro por que o vendeu.
No fim dessa
‘bendita’ parceria, aprazada para Dezembro de 2016, o Estado pagará cerca de 4
milhões de euros e fica sem nada.
Resumindo e
roubando: que país pode levantar cabeça tendo uma pesada canga sobre si,
provocada por vendilhões, ladrões e outros aldrabões que o roubam
continuadamente, como no caso vertente?
José Amaral
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