domingo, 11 de outubro de 2015

Vai acima vai abaixo...!

Ele não é homem para se deixar andar no anonimato. Vai daí aparece a querer dar nas vistas e a querer tornar-se notícia. A gente já ouvira falar muito de Marcelo de Sousa e do que ele ocupa nos "media". Mas quem é Sousa Pinto? De Pinto de Sousa, já eu e até o juíz Carlos Alexandre estamos carecas de saber quem é. Mas deste jurista e deputado do PS a gente interroga-se de onde emerge este pouco sóbrio tribuno, que de vez em quando se acha importante e imprescindível na vida democrática do país. País que ainda não lhe reconheceu os grandes serviços que ele por certo se acha com direito a tal. Porém nós, gente distraída, ignora quanto e o quê é que lhe deve. Que feito grandioso ou obra meritória apresentada por ele, esteja por lhe pagar com reconhecimento ou gratidão? De repente as TêVês e o resto que faz ruído, que não é pouco, atiram para dentro das nossas casas o nome do Sérgio, talvez com o intuito de sombrear o Marcelo que só por si fala mais que todos os demais e pelos cotovelos, e apagar o da Nóvoa que não faz tantas ondas e não ameaça coisa nenhuma. Que bicho mordeu neste despromissor e adiado líder, que corre atrás de protagonismo e no entanto nós damos connosco a perguntar - mas quem é este? O que é que ele quer ou anda atrás? Já não lhe basta as borbulhas que ele, Sérgio Sousa Pinto, levantou no hemiciclo de s.Bento no tempo do primeiro ministro Sócrates Pinto de Sousa, quando zurzia sob as palmas e a risota da sua bancada o Bloco de Esquerda, com cabeça quente pelo elixir que aquece a alma em marés de pouco calor mas de muita procupação como as de agora em que o PS precisa do BE e até dialogam para um possível entendimento e muita concertação com fins de governaçâo? Ah! mas é por isto mesmo que o Sérgio se insurge e levanta-se do seu conforto, posto em sossego faz tempo, e julgando-se valer alguma coisa importante, dentro do seu partido e na sociedade em geral, berra em jeito de protesto contra esta aproximação, demite-se da nulidade em que tem vivido, e dá sinal de vida. Que ingratos nós somos por tanto o ostracizarmos. E é pena, porque de “empatas” assim é que nós e o país, estamos precisados!


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