Ele não é homem para se deixar andar no anonimato. Vai daí aparece a
querer dar nas vistas e a querer tornar-se notícia. A gente já ouvira falar
muito de Marcelo de Sousa e do que ele ocupa nos "media". Mas quem é
Sousa Pinto? De Pinto de Sousa, já eu e até o juíz Carlos Alexandre estamos
carecas de saber quem é. Mas deste jurista e deputado do PS a gente
interroga-se de onde emerge este pouco sóbrio tribuno, que de vez em quando se
acha importante e imprescindível na vida democrática do país. País que ainda
não lhe reconheceu os grandes serviços que ele por certo se acha com direito a
tal. Porém nós, gente distraída, ignora quanto e o quê é que lhe deve. Que
feito grandioso ou obra meritória apresentada por ele, esteja por lhe pagar com
reconhecimento ou gratidão? De repente as TêVês e o resto que faz ruído, que
não é pouco, atiram para dentro das nossas casas o nome do Sérgio, talvez com o
intuito de sombrear o Marcelo que só por si fala mais que todos os demais e
pelos cotovelos, e apagar o da Nóvoa que não faz tantas ondas e não ameaça
coisa nenhuma. Que bicho mordeu neste despromissor e adiado líder,
que corre atrás de protagonismo e no entanto nós damos connosco a perguntar - mas
quem é este? O que é que ele quer ou anda atrás? Já não lhe basta as
borbulhas que ele, Sérgio Sousa Pinto, levantou no hemiciclo de s.Bento no
tempo do primeiro ministro Sócrates Pinto de Sousa, quando zurzia sob as palmas
e a risota da sua bancada o Bloco de Esquerda, com cabeça quente pelo elixir
que aquece a alma em marés de pouco calor mas de muita procupação como as de
agora em que o PS precisa do BE e até dialogam para um possível entendimento e
muita concertação com fins de governaçâo? Ah! mas é por isto mesmo que o Sérgio
se insurge e levanta-se do seu conforto, posto em sossego faz tempo, e
julgando-se valer alguma coisa importante, dentro do seu partido e na sociedade
em geral, berra em jeito de protesto contra esta aproximação, demite-se da
nulidade em que tem vivido, e dá sinal de vida. Que ingratos nós somos por
tanto o ostracizarmos. E é pena, porque de “empatas” assim é que nós e o país,
estamos precisados!
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