ENQUANTO HÁ VIDA…
Entre a vida e a morte
Não minimizo a sorte
Desta idade avançada;
E cuidar da minha horta
A poucos passos da porta
Traz a “carcaça” afinada.
Abomino herbicidas
E todos os pesticidas
Na fruta e nos legumes;
Na minha horticultura
Oriento a postura
Pelos ancestrais costumes.
Não às grandes produções
Nem às preocupações
Com a produtividade;
Com um empírico plano
Ao longo de todo o ano
Tenho sempre “novidade”.
Guardo as minhas sementes
Como bons ingredientes
De saudáveis cozinhados;
Não quero ter de comprar
E passar a cultivar
Produtos adulterados.
Poucos estão conscientes
Mas as “máfias” das sementes
Tudo querem controlar;
Se não andarmos atentos
Bem depressa virão tempos
Em que nos vão dominar!
Amândio G. Martins
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