quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Os Esquerdalhas

Porto, 15 de outubro de 2015: nesta data e depois das eleições de 04 de outubro, ainda não existe formação governamental que gira os destinos de Portugal.
Há muita gente por esta País fora, que de repente, quando se viu na eminência de ser governado por um governo esquerdista, se armou em esquerdalha.
E quem são os esquerdalhas? São aqueles políticos, militantes, simpatizantes, travestidos de esquerdistas que afinal não passam de uma mera ilusão optical, que os leva a confundirem -se como pessoas de esquerda.
São uns direitolas, que anseiam pela "morte" política do seu líder, para então sim, atacarem o poder que lhe foi legitimado ( ao líder)  dentro do partido, e com isso reporem nos lugares outrora ocupados, as pessoas que estavam a tornar o PS uma quase fotocopia de um grupo de amigos, que não tendo mais nada para fazer, se juntavam a um sábado á tarde para discutir a atualidade.
Pois bem: o PS , é um partido da esquerda democrática e para esses esquerdalhas, custa muito a deglutir tal facto; deve ser por isso que passadas que foram as eleições primárias , ainda reine muita azia democrática dentro do PS .
Mas não será por aqui, com estes falsos profetas socialistas, que o PS deixará de contribuir para a estabilidade política que atualmente todos nós necessitamos.
O PS , como segundo partido mais votado, está a fazer o que a coligação não fez: dialogar com todas as outras forças parlamentares com vista a encontrarem pontos convergentes para garantir uma maioria estável a Portugal.
Há quem se assuste com os mercados; há quem se assuste com a possibilidade de pela primeira vez, em mais de quarenta anos de história democrática , existir um verdadeiro governo de esquerda, que coloque em primeiro plano as pessoas, e só depois os números.
Também existem as obsessivas que só vêem o País, a preto e branco e através da lupa numérica que rege o quotidiano de quem trabalha. Para essas pessoas, esquerdalhas ou direitolas, o País, é constituído no seu núcleo por números, números, números: pessoas nem vê las .
O que vale, é que ainda vão existindo partidos como é o caso do PS, que se preocupa com as pessoas tratando - as como elas merecem ser tratadas: como seres humanos.
Vamos ver o que sairá destas reuniões; se afinal sempre teremos um governo esquerdista ou não mas os esquerdalhas podem ficar descansados: se houver mesmo um governo daquela estirpe, eles continuarão poder atacar tudo e todos como até aqui tão "bem" têm feito, porque um governo de esquerda continuará a permitir a liberdade de expressão, não renegando ninguém por causa do seu falso socialismo, revestido de uma capa laranja dura e inoxidável.
Tenho dito!

2 comentários:

  1. Sim, temos de separar muito bem o trigo do joio. É que a nossa bendita seara tem tido esterco de pouca qualidade para a adubar.

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  2. Dizia há pouco o histriónico Rangel, no JN, que um Governo de esquerda seria uma "entorse" ao resultado eleitoral. Mas, para quem vê as coisas como elas realmente se apresentam, verdadeira entorse será que quem teve um menor número de votos, muito menor, considerada a opção Direita/Esquerda que as pessoas fizeram, se apresente com legitimidade para governar em nome de todos os portugueses!

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