terça-feira, 20 de outubro de 2015

BANDALHO

                                EXECRÁVEL CRIATURA
Nunca participei, mas ouço, com frequência, o programa “Antena Aberta”, da Antena 1, de tal forma que conheço, pela voz, os seus participantes mais assíduos.
Tratando-se quase sempre  de pessoas sérias, que aproveitam aquele espaço para dizer o que pensam da situação do país, segundo os temas propostos, dá para perceber aquilo por que lutam e a sua honestidade intelectual.Mas há um trafulha, sujeito completamente desprovido de escrúpulos, que ora ataca os de um lado, de uma forma que ninguém entende, ora faz precisamente o contrário.
Ataca tanto em programas de rádio como de televisão, inconfundível na forma trapalhona como se expressa, tropeçando nas palavras, repetindo várias vezes a mesma coisa.Como vigarista que seguramente é, de cada vez que aparece dá um nome e profissão diferente, assim como a localidade de onde diz ser, quase sempre da área de Lisboa e arredores. E ora é engenheiro, ora comerciante, ora gestor público, ora empresário, ora técnico agrário, enfim, um génio de inesgotáveis capacidades!...
E a verdade é que este patifório até poderá ser tudo o que diz, intermutando funções, mas já não poderá ter tantos nomes nem residir em tantas localidades diferentes! E quanto à discrepância das enormidades que profere, fica-se com a sensação que o fará por aposta com outros da mesma laia, talvez com o fim de desacreditar programas de interesse geral.
Já pude assistir, no “Opinião Pública”, da SIC Notícias, um participante que lhe sucedeu na chamada aproveitar para o desmascarar, lembrando ao condutor do programa que o tal sujeito, no dia anterior, se tinha apresentado com outra identidade, e acho muito estranho que os responsáveis deste tipo de programas ainda não tenham percebido o embuste...
0ntem, dia 19, no programa da Antena 1, conduzido por Eduarda Maio, o tal seboso identificou-se como Pedro Martins, nome que lhe ouvi pela primeira vez. Esta cavalgadura até parece aquele “emplastro” das televisões, que surge também por todo o lado a perturbar os repórteres, “prantando-se” em frente às câmaras, mas este, ao menos, fica calado…

                                              Amândio G. Martins


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