O ex-árbitro Marco Ferreira, de 38 anos, com uma bonita idade para já ter juízo, natural da cidade do Funchal, que acabou por ser despromovido para apitar somente jogos da segunda divisão do futebol português, vem agora falar (ou aliás, por a boca no trombone), revelando que Vitor Pereira, presidente do Conselho de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, lhe ligava sempre que tinha de arbitrar os jogos do Benfica e lhe pedia para favorecer o clube da Luz, avança o Jornal Record na sua página online. Devo confessar publicamente, que não fui mandatado pelo clube visado, o Benfica para vir em sua defesa e nem sequer, sou adepto e muito menos sócio do Benfica. Contudo o senhor em questão, que tem a profissão de bancário e nas horas livres se dedicava a arbitrar uns "joguitos" de futebol, para remediar provavelmente o seu fraco ordenado que recebia do banco e decerto para viver e ter uma vida mais desafogada o que não é criticável, neste ponto de vista.
Mas perante tal denuncia, fora de tempo, pergunto, como cidadão, porque é que só agora a veio fazer e não fez esta mesma denúncia, em devido tempo, isto é quando ainda estava no activo na arbitragem?
Chamo a isto uma autentica falta de honestidade, transparência e completa cobardia...provavelmente revoltado e frustrado que ainda se encontra pela sua despromoção no "mundo da arbitragem" tão precoce que foi, quando tinha acabado de arbitrar a final da Taça de Portugal da época de 2014/15, em pleno palco do Estádio Nacional entre os clubes finalistas o Sporting Clube de Portugal e o Sporting Clube de Braga.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 25 de Outubro de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 45.711 do Diário de Notícias da Madeira de 28 de
Outubro de 2015)
(Texto-opinião, (resumido), publicado no Correio da Manhã de 31 de Outubro de 2015)
Mário da Silva Jesus
Este antigo árbitro, que para quem é fanático do futebol é um herói, pois dirige covardemente a sua denúncia numa certa direcção, só teve consciência dos erros da organização a que pertenceu, quando deixou de beneficiar dois compadrios. O típico valentão português que o povo muito admira. O seu futuro deve estar na política, pois o seu comportamento enquadra-se nesse campo de acção. Entretanto, é uma figura que preenche os noticiários.
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