Os políticos que julgo serem mal-intencionados dizem ao povo
– enganando-o – que não há alternativa àquilo que defendem e têm em mente.
Todavia, de tempos a tempos, ‘concedem-lhe’ o direito de
votar.
E se o voto recair nos mesmos de sempre, tudo bem – o povo é
soberano -, pois a sua opinião e escolha é válida; e, apelando ao sentimento,
dizem até que ‘a voz do povo é a voz de Deus’.
No entanto, se o povo ultrajado, espezinhado, chupado até ao
tutano, arrepiar caminho, pode muito bem falar, dando a sua ‘douta’ opinião ao
contrário, a menos que não materialize no voto tal opinião de alternativa à alternativa
que dizem tais políticos não existir.
José Amaral
A Direita alimenta a fixação ridícula e medieval de que o Poder lhe pertence por Direito Divino. E a perspectiva de o virem a perder deixa-os em pânico. É que eles, sem as mordomias e a "cagança" que o Poder lhes confere, e das quais se lambuzam, sentem-se despidos. Assim como certo colega de trabalho que tive, dezenas de anos, que, mesmo nas situações mais informais, nunca largava a gravata, argumentando que, sem ela, se sentia nu...
ResponderEliminarCertíssimo comentário o seu, caro Amigo.
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