CAVALGADA INFRENE
Sonhava-se poeta
E lá ia
Com a Sua poesia
Cantando para ninguém;
Se lhe mostravam careta
Sorria
O mundo não entendia
Que sonhasse para além...
Por mares encapelados
Sem novo rumo à vista
Cada vez mais enganados
Fazem-nos depauperados
Numa insana conquista.
Nos malparados valores
É assim que se regula?
Castigam a quem não deve
E depois ninguém percebe
Que muitos encham a “mula”!
Importante é não calar
Que quem não deve é que teme
Falta-nos aqui grandeza
Não há vida nem beleza
É cavalgada infrene!
Amândio G. Martins
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