Para muitos portugueses, sobretudo para
os que mais contestaram e lutaram contra a política de direita do PSD/CDS, a
derrota destes nas eleições de 4 de Outubro devia ter sido mais expressiva.
Sendo um sentir natural e justo, tal não pode desvalorizar a derrota do PSD/CDS e o contributo da luta desenvolvida para tal, que ajudou à opção de muitos dos 700 mil portugueses que deixaram de votar nos partidos da direita.
Saliente-se, a evolução política do eleitorado, que desde 2009 recusa maioria absoluta a um só partido. E agora, em 2015, reforçou a reserva ao poder absoluto e concentrado, recusando a maioria absoluta mesmo a dois partidos, à direita e à esquerda.
O PSD terá aprendido a lição e optou por manter o CDS na sua órbita, com a coligação de direita, que apesar de tudo não conseguiu defender a maioria que detinham.
O PS vai agora ter que aprender e optar.
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