5 de Outubro, foi um dos quatro feriados roubados pelo governo e deputados do PSD/CDS (os outros três são: o Corpo de Deus, o 1 de Novembro e o 1.º de Dezembro), oferecendo também 32 horas de trabalho gratuito aos empresários, furtadas ao descanso, convívio familiar e lazer dos trabalhadores.
O Presidente da República, Cavaco Silva, esteve de acordo com o corte dos feriados, ao promulgar a lei que os retira.
Os que tiraram a qualidade de feriado ao 5 de Outubro, procuram igualmente desvalorizar e apagar o significado e simbolismo dos acontecimentos que a ele deram origem. Não admira que até tentem acabar com a sua comemoração...
É assim que deve ser entendida a desculpa esfarrapada do presidente Cavaco, para não comemorar o 5 de Outubro. Afinal foi ele que decidiu o dia das eleições... ou esqueceu-se que a seguir ao dia 4 é o dia 5...
Os feriados devem ser repostos, não porque são dias de descanso roubados aos trabalhadores em favor dos patrões, mas sim pelo seu valor intrínseco, pelo simbolismo das datas que assinalam.
ResponderEliminarNaturalmente, que é importante o simbolismo que as datas assinalam, embora possa ser encarado de forma diferente por cada pessoa. Por exemplo, para um monárquico pode não ser simbólico o 5 de Outubro; como para quem não é católico, não ter sentido especial o Corpo de Deus e 1 de Novembro (Todos os Santos). Nos feriados não existe prestação de trabalho, não afectando o respectivo salário, é equiparado a dias de descanso. Se existir prestação de trabalho num feriado, por iniciativa do empresário, existe um acréscimo de remuneração. Ao retirar os feriados o governo prejudicou os trabalhadores, tal como fez com o horário de trabalho na administração público e local ao passar das 35 para as 40 horas semanais, além de serem medidas contraproducentes para combater o desemprego.
EliminarÉ o relvismo no seu máximo esplendor a mando do Passos e Portas e de outros mandantes de igual jaez.
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