sábado, 3 de outubro de 2015

Adeus, José Vilhena

Deixaste-nos a ‘Gaiola Aberta’ para quem nela quis entrar. Ver, ler, extasiar e sonhos ‘acalientar’ com ela foi um ar que se lhe deu, tal como os impagáveis ‘O Fala Barato’, ‘O Cavaco’, ou ‘O Moralista’.
Escritor, pintor, cartoonista, caricaturista e humorista, com satírica prosa a preceito para acicatar o que bem criava, fazia meninos de coro corar, donzelas se alvoroçar e ‘moralistas’ a engolir em seco.
Sem botox, nem silicone, tu – José Vilhena -, punhas as curvas no sítio certo, deixando a malta em estado de sítio, contra usos e costumes.
Adeus José Vilhena, que eu, de ti, fico com pena.
Fica bem.


José Amaral

2 comentários:

  1. Também eu digo um sentido adeus a José Vilhena que tanta vez me fez sorrir. E pensar, reflectir, porque José Vilhena tirava retratos tão cómicos, mas também tão irónicos e realistas à nossa sociedade e isso faz-nos tanta falta. Até sempre amigo!

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    1. Nunca comprei nada do Vilhena. Todavia, um colega que não perdia uma publicação, não se importava que circulasse por quem quisesse ver. Quando a "Gaiola" abriu, e as mais ousadas publicações podiam ser vistas nos escaparates, sobressaía o trabalho deste grande artista. E nunca mais esqueci um comentário da minha filha, então com quatro anos, ao passarmos junto a um quiosque: "Ui, mãe, olha onde esta mulher tem barbas" !

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